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Brasil prepara reaproximação com Bolívia



A Embaixada do Brasil em La Paz se prepara para uma reaproximação com o governo boliviano, após dois anos sem embaixador no país, relata manchete da editoria Mundo que cita a Odebrecht como uma empresa interessada em construir uma hidrelétrica binacional no lado boliviano do rio Madeira. Raymundo Magno, cujo nome foi aprovado pelo Senado em setembro, assumirá até a primeira quinzena de novembro. A fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina, trazido de carro ao Brasil em agosto de 2013 pelo então encarregado de negócios da representação, Eduardo Saboia, azedou as relações com o governo de Evo Morales — já estremecidas pelo asilo concedido ao opositor na representação de La Paz. Desde então, o fato de o Brasil não ter embaixador na Bolívia só aumentou a distância entre os vizinhos. La Paz também não indicou nenhum nome à embaixada em Brasília desde a saída de Jerjes Justiniano, em fevereiro.

Nenhum novo projeto foi desenvolvido nos últimos dois anos. As negociações para a renovação do contrato de exportação do gás boliviano para o Brasil, que vence em 2019, ainda não começaram. Nenhuma empresa brasileira participou das 51 concorrências abertas para estrangeiros na Bolívia desde janeiro de 2014. Magno, que foi assessor especial de Dilma Rousseff na Casa Civil em 2006, havia sido indicado por ela em 2013, após a remoção do então embaixador Marcel Biato, na sequência da fuga de Pinto Molina.

No Senado, opositores como Aloysio Nunes (PSDB-SP), presidente da CRE (Comissão de Relações Exteriores), seguravam a convocação da sabatina de Magno enquanto a situação de Pinto Molina e de Saboia não era resolvida. Somente em agosto o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) concedeu status de refugiado ao senador boliviano, abrindo espaço para a aprovação de Magno.

Agora, a expectativa é que Magno trabalhe para tornar a embaixada novamente relevante. Uma das apostas é um projeto antigo, retomado em julho com a assinatura de um memorando de entendimento: a hidrelétrica no rio Madeira está em fase de estudo, mas já atrai empreiteiras como Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS, que mantêm escritórios no país, mas com atividade reduzida.

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