Quinta-feira, 21 de março de 2024 - 16h25

Os
parlamentares da Assembleia Legislativa de Rondônia realizaram na última
terça-feira (19), uma audiência pública para discutir as metas fiscais do
Governo de Rondônia, referentes ao 2° e 3° quadrimestre de 2023. Presentes
ao evento estavam os deputados estaduais Luizinho Goebel (PSC); Delegado
Camargo(Republicanos); e Ieda Chaves (União Brasil).
Representando o Governo do Estado participaram o secretário da Secretaria
de Finanças do Estado de Rondônia (Sefin), Luís Roberto, além de técnicos
da instituição.
O titular
da pasta foi quem explicou as contas estaduais no período em análise. Ele
mostrou para os parlamentares um slide ilustrando o desempenho fiscal de
Rondônia nos dois quadrimestre de 2023. Num primeiro momento, ele explicou
sobre as receitas próprias do Estado como taxas, impostos e arrecadação.
O gráfico demonstrou que houve uma queda da arrecadação em 2022, no segundo
semestre, devido à Lei Complementar 194, que desonerou os tributos de energia,
combustíveis e comunicações. Luís Fernando explicou que a perda ocorreu também
devido ao congelamento da base de cálculo que foi estabelecido pela Lei
Complementar 192, mudando a forma de tributar.
Saúde e
Educação
O secretário disse que a recuperação das receitas ocorreu em 2023 e superaram
em 2,94% as receitas de 2022. Os motivos para essa melhora nas contas estaduais
estão relacionados ao esforço de fiscalização e melhoria nos parâmetros de
tributação. Mas a boa notícia foi ofuscada pela inflação de 2023 que ficou em
4,64%, índice acima da recuperação da receita.
Sobre o desempenho da receita total do Estado em 2023, o secretário
contabilizou que houve uma arrecadação em 2023 de R$14 bilhões, contra R$13
bilhões em 2022. Um motivo que influenciou esse aumento foram as transferências
da União, que contribuíram para fechar o ano dentro do orçamento
previsto.
“Se não
fossem os repasses da União teríamos tido dificuldades bem maiores”, respondeu
o chefe da Sefin à uma pergunta do deputado Luizinho Goebel.
Quanto às transferências de recursos do Estado para os municípios, Luis
Fernando informou que no terceiro quadrimestre de 2023, se chegou a um total de
R$1,409 bilhão. Sobre as despesas, ele calculou que em 2023, do total de
despesas, 56% foram para pessoal e encargos e 1% para juros da dívida. Outras
despesas como contratos e manutenção, ressaltou, custaram 33% do total das
despesas; investimento foi 9% e R$1 milhão se refere a aporte em empresas
estatais.
Outro dado, mostrado pelo secretário, é que Rondônia investiu em Educação, em
2023, mais do que os 25% que são obrigatórios pela Constituição Federal.
Segundo ele, foram repassados para essa pasta 25,82% da receita com imposto.
Isso representa R$2,780 bilhões voltados para o setor.
Já a aplicação de recursos na área de Saúde em Rondônia, em 2023, representou
15,7% da receita com impostos, ou seja, R$1, 686 bilhão. Esses números,
alertou, são de aportes do Estado, sem qualquer repasse da União.
Quanto às despesas com pessoal, Luís Fernando explicou que o Estado de Rondônia
gastou 47,2% da receita corrente líquida com a folha de pagamento dos
servidores dos três poderes. “No Brasil esse ainda é um dos menores índices de
gastos de Estado com folha de pagamento. Quem gasta mais (Estados), gasta 66% e
quem gasta menos gasta 37%. Estamos na quinta posição em relação aos demais
Estados”, declarou.
Após as explicações, a deputada Ieda Chaves encerrou a audiência pública
agradecendo a participação do secretário Luís Fernando e equipe.
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