Quarta-feira, 17 de dezembro de 2025 - 07h55

Autônomos no CPF devem sentir pressão por nota fiscal já a partir de
janeiro de 2026. O trabalho “no CPF” deve enfrentar uma mudança prática
importante: a emissão de nota fiscal tende a deixar de ser exceção e virar
rotina para quem presta serviços ou vende de forma recorrente. A movimentação
ocorre porque o país está avançando na padronização de documentos fiscais
eletrônicos, dentro do pacote de mudanças ligado à Reforma Tributária, com mais
integração entre sistemas e mais rastreabilidade das operações. Hoje, muitos
autônomos ainda trabalham sem emitir nota em várias situações do dia a dia,
principalmente quando atendem pessoas físicas. Mas, com a nova fase a partir de
01/01/2026, a expectativa é de aumento da cobrança e do “pedido de nota” —
especialmente quando o cliente é empresa (CNPJ), mas também em atendimentos a
pessoa física (CPF), conforme as regras e a adoção dos sistemas pelos órgãos
responsáveis. Junto disso, cresce outro ponto de atenção: organização e
imposto. Quem trabalha como pessoa física precisa ter cuidado com a origem e o
registro dos valores recebidos. Dependendo do tipo de recebimento, pode existir
apuração mensal (como no Carnê-Leão, quando aplicável) e, claro, a declaração
anual do Imposto de Renda dentro das regras vigentes. Ou seja: não é só
“receber e pronto” — é receber, registrar e conseguir justificar. Por isso, a
pergunta que fica para muitos profissionais é direta: não vale mais a pena
virar MEI? Em vários casos, o MEI facilita a emissão de nota, organiza o
trabalho com um CNPJ e ainda traz contribuição ao INSS por um custo mensal
relativamente baixo. Mas não é solução universal: depende da sua atividade, do
seu faturamento e do seu modelo de negócio. O recado, no fim, é simples: 2026
tende a apertar a informalidade no CPF, então quem se antecipar agora —
organizando finanças e buscando orientação contábil — deve sofrer menos quando
a exigência bater na porta.
Assista: https://youtu.be/0N3wAVr8fzo
Rondônia
realiza Fórum Estadual para conectar empreendedores e investidores em dezembro
O Fórum Estadual de Empreendedores e Investidores de Rondônia será realizado
nos dias 17 e 18 de dezembro, em Porto Velho, com a proposta de reunir
empreendedores, investidores, MEIs e pequenos e médios empresários de
diferentes segmentos, tanto urbanos quanto rurais. A iniciativa é organizada
pelo Instituto Kadosh de Desenvolvimento da Amazônia, em parceria com a Sedec
(Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico). A programação prevê
abertura no dia 17, às 8h, e encerramento no dia 18, às 17h30. De acordo com a
organização, o evento terá como foco a discussão de oportunidades de
investimento, além de temas ligados à gestão e planejamento de negócios, com a
intenção de fortalecer o ambiente de empreendedorismo e ampliar o
desenvolvimento econômico no estado. O fórum deve contar com oito palestras e
quatro rodas de conversa com o público-alvo. Ao final, está prevista a
construção coletiva de um documento com propostas de melhoria em políticas
públicas, especialmente sobre acesso a crédito e outras demandas relacionadas
ao empreendedorismo, comércio, transportes, logística e indústria, com atenção
às necessidades das pequenas empresas.
Assista: https://youtu.be/FW4JiWLOL9c
Restam só
10 dias para aprovar o novo teto de faturamento para as Pequenas Empresas
Em dezembro de 2025, o Projeto de Lei Complementar nº 108, de 2021, que
trata da atualização dos limites de faturamento do Microempreendedor Individual
(MEI), das microempresas e das empresas de pequeno porte, ainda não foi votado
pela Câmara dos Deputados. A proposta tem como objetivo adequar esses limites à
realidade econômica atual, após anos sem reajuste, e permanece em tramitação
apesar de já ter cumprido etapas relevantes no Congresso Nacional. Segundo o
Advogado Marcos Tavares o projeto foi aprovado no Senado Federal e analisado
por todas as comissões competentes na Câmara dos Deputados, mas aguarda
inclusão na pauta de votação desde setembro de 2022. Os limites de faturamento
do MEI, das microempresas e das empresas de pequeno porte estão congelados
desde 2018, período em que houve mudanças significativas no cenário econômico.
Entre 2018 e 2025, a inflação acumulada medida pelo INPC alcançou
aproximadamente 49,8%. No mesmo intervalo, o salário mínimo base para o cálculo
da contribuição mensal do MEI foi reajustado em cerca de 59,11%. Como
resultado, o valor pago pelo microempreendedor individual aumentou, enquanto os
limites de faturamento permaneceram inalterados. Esse descompasso gera impactos
diretos sobre a permanência de empreendedores no regime do Simples Nacional.
Sem a atualização dos tetos de faturamento, há restrições à formalização e à
continuidade de negócios enquadrados como MEI, microempresa ou empresa de
pequeno porte. Caso o projeto não seja votado e sancionado até o fim de 2025,
eventuais novos limites só poderão produzir efeitos a partir de 2027. Tavares
também analisa que mesmo com a eventual aprovação ainda em 2025, a defasagem
acumulada entre a data de apresentação do projeto e sua possível entrada em
vigor é estimada em cerca de 20%. Esse cenário evidencia que a atualização
proposta já nasce parcialmente defasada em relação à evolução dos custos, dos
insumos e da carga contributiva suportada pelos pequenos negócios. A análise
indica que a atualização dos limites de faturamento tende a ampliar a base de
contribuintes, favorecer a manutenção da formalidade e preservar o
enquadramento de micro e pequenos empreendedores no Simples Nacional. Entidades
representativas do setor têm atuado junto à Câmara dos Deputados, lideranças
partidárias e frentes parlamentares para viabilizar a votação ainda em 2025. A
tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 108/2021 permanece como um ponto
central na discussão sobre adequação tributária, formalização e arrecadação
envolvendo o MEI, as microempresas e as empresas de pequeno porte no país. Com
o mesmo limite de faturamento, só mágica para vender mais e faturar menos e
tudo indica que 2026 será um ano muito difícil para MEIs, Micro e Pequenas
Empresas. Com o limite de faturamento congelado há mais de 8 anos, os custos só
aumentam e o empreendedor precisa vender mais sem poder faturar mais. Hoje,
muitos MEIs vivem no limite dos R$ 81 mil (ou até R$ 96 mil), pagando multas e
impostos cheios apenas para continuar no sistema. O problema é que a
fiscalização está cada vez mais rígida: PIX, cartão e compras no CNPJ são cruzados
automaticamente pelo fisco. E se passar limite a migração para ME pesa no
bolso. O SIMPI já alertou deputados e governos sobre o risco real de demissões
e fechamento de empresas. Há diálogo e esperança, especialmente em Rondônia,
mas o tempo é curto. Sem atualização dos limites, a mágica acaba — e quem paga
a conta é o pequeno empreendedor.
Assista: https://youtu.be/O4T0TBWvUdU
Reajuste
de 6,79% no salário-mínimo define novos valores do DAS-MEI a partir de janeiro
de 2026
O governo federal confirmou o salário-mínimo em R$ 1.621 para 2026. Esse
valor representa aumento de 6,79% relação ao atual. A mudança afeta diretamente
a contribuição mensal dos Microempreendedores Individuais (MEI), que acompanha
o piso nacional. O reajuste de 6,79% aplica-se a partir de janeiro de 2026. Os
efeitos aparecem nos pagamentos de fevereiro. Milhões de trabalhadores e
beneficiários do INSS sentem o impacto dessa atualização anual. Os
microempreendedores precisam preparar-se para os novos valores do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS). A contribuição previdenciária baseia-se
em percentual do salário-mínimo. A contribuição mensal do MEI varia conforme a
atividade exercida. O INSS corresponde a 5% do salário-mínimo, somado a
impostos fixos quando aplicáveis. Sendo para comércio e indústria: R$ 82,05
(INSS de R$ 81,05 + R$ 1,00 de ICMS); para prestadores de serviços: R$ 86,05
(INSS de R$ 81,05 + R$ 5,00 de ISS) e para comércio e serviços: R$ 87,05 (INSS
de R$ 81,05 + R$ 1,00 de ICMS + R$ 5,00 de ISS). Esses valores começam a valer
nos boletos com vencimento em 20 de fevereiro de 2026, referentes à competência
de janeiro. O pagamento em dia mantém os direitos previdenciários ativos. E é
necessário lembrar que o pagamento regular do DAS assegura acesso a diversos benefícios
do INSS. Esses direitos protegem o microempreendedor e sua família em
diferentes situações. Os principais incluem aposentadoria por idade,
aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por
morte e auxílio-reclusão para dependentes. O cálculo considera as contribuições
realizadas e o período de carência exigido para cada benefício.
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