Segunda-feira, 5 de julho de 2021 - 12h10

Uma reunião realizada na última semana (2) reuniu um grupo de
trabalho para estudar mecanismos que possibilitem que os recursos oriundos de
pregões eletrônicos possam efetivamente circular no estado, uma vez que esta
modalidade de licitação sempre está vinculada a empresas de outras localidades
que acabam por vencer os certames, por ter mais estrutura que as concorrentes
locais.
Compõem
o grupo, o Serviços de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Rondônia (Sebrae),
o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO), por meio do Profaz
(Programa de Modernização e Governança das Fazendas Municipais de Rondônia e
Desenvolvimento Econômico-Sustentável dos Municípios), e agentes de
desenvolvimento e pregoeiros.
Os
pregoeiros Marcelo Tozzi e Daiane Daiane Santana Fontes trouxeram
experiências práticas sobre o que ocorre na hora do pregão eletrônico e
acreditam que, de maneira legal, é possível criar estratégias municipalistas
que possam reter, todos os anos, cerca de mais de meio bilhão de reais
circulando na economia estadual por meio de compras de empresas que
estejam estabelecidas dentro do Estado.
Isto
é muito importante porque ganha o cidadão, com mais oferta de emprego e renda e
ganha o Estado, com a arrecadação de impostos de notas fiscais emitidas
localmente. Segundo o conselheiro Benedito Alves, coordenador geral do Profaz,
“A importância de gerar um ciclo virtuoso do dinheiro por meio das
compras públicas, vai além de gerar ocupação, emprego, renda e aumento na
arrecadação, o dinheiro circulando aqui, ajuda os municípios e estado a
cumprirem os ODS do pacto Global, agenda 2030 pactuada pelos países com a ONU,
pois como impacto temos a arrecadação para o fundo de combate à pobreza,
a possibilidade de reinvestimento dos impostos arrecadados em melhorias na saúde,
educação, segurança e muitos outros benefício à população”, frisou ele.
A
política pública econômica que pode ser feita por meio das compras públicas não
pode ser olhada de maneira isolada. É preciso ter um olhar sistêmico para
entender que, com exceção do recuso que é utilizado para pagamento de
servidores, todo o orçamento público é gasto por meio de licitação e compras de
produtos e serviços de empresas, ou seja, se comprar de empresas daqui, é
possível colocar todos os anos cerca de 40 a 45% de todo orçamento
público no caixa do comércio local.
Para
a analista do Sebrae e gerente de articulação institucional Silane Guedes,
outros estados já estão de olho nessa estratégia e priorizando suas empresas
locais, nas compras. “Inclusive, essas mesmas empresas que tem vantagens e
prioridade em seus estados de origem estão vindo concorrer em igualdade com
empresas daqui nos certames realizados em Rondônia. Ou seja, quando uma empresa
rondoniense vai disputar certames licitatórios em outros estados elas não são
tratadas com igualdade na concorrência pública, mas as empresas de fora estão
concorrendo igualmente quando disputam no pregão do nosso território. Temos que
ficar atentos a isso e agir”, observou ela.
O
Sebrae defende a regionalização das compras públicas como uma forma de gerar
desenvolvimento e qualidade de vida para população, e alerta aos municípios e
demais entidades fiscalizadoras que se atentem para essa oportunidade.
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