Quinta-feira, 25 de julho de 2024 - 08h10
O Ministério da Fazenda está prestes a dar um grande passo na
modernização do sistema tributário brasileiro. Em agosto, será
instalado um grupo técnico de trabalho para discutir a criação do ”Pix dos
impostos”, o split payment (pagamento parcelado) que visa simplificar e tornar
mais eficiente a arrecadação de tributos. Será uma inovação no
país, que promete mudar a forma como os tributos são arrecadados. Esse
novo sistema, parte da reforma tributária, prevê a arrecadação automática de
impostos no momento do pagamento, dividindo o valor entre o vendedor e o
governo, ou seja, ao realizar uma transação, o valor do imposto é
automaticamente separado e enviado diretamente ao Fisco, enquanto o restante é
repassado ao vendedor. Esse método não é inovador porque já é amplamente
utilizado em diversos países que adotam o IVA (Imposto sobre Valor Agregado),
ajudando a reduzir a sonegação fiscal e aumentando a formalidade nas operações
comerciais. A implementação do split payment está prevista para 2026, e apesar
de pedidos para adiamento, o governo mantém firme seu cronograma. Entre os
benefícios esperados com a implementação do split payment estão a diminuição da
sonegação fiscal e a agilidade na arrecadação de tributos. No entanto, há
desafios significativos a serem superados, especialmente no desenvolvimento da
tecnologia necessária para integrar sistemas financeiros e fiscais. O setor
produtivo até gosta da ideia da proposta, mas a preocupação é quanto o impacto
que o desconto imediato de impostos pode ter sobre o capital de giro das
empresas. A discussão sobre o Pix dos impostos segue para o Senado, onde o
projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça.
Reforma Tributária 2: split payment, acostume-se com esse nome
A simplificação tributária é um aspecto central da reforma em curso, que
promete transformações significativas na apuração e no cumprimento dos
tributos. Uma das novidades é a introdução do sistema de split payment, onde os
tributos serão retidos no momento do pagamento das mercadorias adquiridas.
No entanto, a implementação da reforma será gradual. O ICMS, por
exemplo, está programado para ser extinto apenas em 2032, enquanto a conclusão
da repartição de receitas entre os estados está prevista para 2078. Dada essa
transição prolongada, é crucial que simplificações imediatas sejam feitas,
mesmo em relação a aspectos que serão gradualmente eliminados.
Recentemente, a Secretaria da Fazenda de São Paulo anunciou medidas para
simplificar as obrigações tributárias de muitas empresas. Micro e pequenas
empresas que tiveram receita bruta de até R$ 4,8 milhões em 2023, ou que, mesmo
superando esse valor, não apresentaram lançamentos superiores a R$ 353.600 nos
últimos três meses, serão dispensadas da entrega da Guia de Informação e
Apuração do ICMS (GIA). Essa iniciativa faz parte do projeto estadual de
eliminação da GIA, visando reduzir burocracias e melhorar a prestação de
informações pelas empresas não optantes pelo Simples Nacional, que atualmente
precisam entregar mensalmente tanto a GIA quanto a Escrituração Fiscal Digital
(EFD).
Embora ainda haja muito a simplificar, esse passo dado pela Secretaria
da Fazenda paulista representa um avanço significativo, especialmente para
micro e pequenas empresas que buscam maior eficiência administrativa e redução
de custos operacionais.
Assista: https://youtu.be/XdyaHgh4ZPs
Entenda sobre Política e Arcabouço Fiscal e suas Implicações
Nos últimos dias, muitos têm discutido sobre o arcabouço fiscal e a
reforma tributária. A grande questão que emerge dessas conversas é a
importância desses temas para o país. O economista Otto Nogami explica que
Política fiscal, como é denominada, representa um instrumento crucial nas mãos
do governo. Seu propósito é fomentar a estabilidade econômica, impulsionar o
crescimento e promover o desenvolvimento nacional. Quando a economia enfrenta
recessão, o governo pode adotar uma abordagem expansionista da política fiscal.
Ou seja, uma ferramenta poderosa para estimular o crescimento, aumentando os
gastos públicos ou até mesmo reduzindo a carga tributária. Essas medidas
aceleram a atividade econômica, aumentam a produção e expandem os serviços
disponíveis. O resultado é uma reação positiva da economia como um todo. Por outro
lado, se a economia enfrenta inflação, indicando um nível de atividade
econômica que excede suas capacidades naturais, o governo pode optar por uma
política fiscal contracionista. Mas o elemento crucial, tanto na abordagem
expansionista quanto contracionista, é o déficit fiscal. É característico dos
governos gastarem mais do que arrecadam.
Aqui reside a grande preocupação: como o governo administra seu déficit
fiscal. Isso porque financiar esse déficit através da emissão de títulos
públicos acaba por reduzir, em geral, a capacidade de investimento do setor
privado na economia. Isso, por sua vez, compromete a perspectiva de crescimento
e desenvolvimento sustentável no longo prazo para o país.
Assista: https://youtu.be/QSFpQ_0LYy4
MEI, chegou a hora de mudar para ME?
Como já foi divulgado pelos jornais, é esperado que os
microempreendedores individuais (MEIs) enfrentem dificuldades a partir de
agosto. O limite de faturamento não é ajustado há vários anos , e com o aumento
dos salários, os custos de produção e comercialização dos produtos tendem a
subir, o que pode tornar mais difícil para os MEIs manterem suas operações. É
importante lembrar que o limite de faturamento para MEIs é de R$ 81.000 por ano.
Por isso, muitos podem acabar saindo da categoria de MEI e se tornar uma
Microempresa (ME), que possuem um limite de faturamento de até R$360 mil, mas
tem custos de manutenção e encargos e obrigações muito mais altos. E para mudar
de MEI para ME é necessário pedir desenquadramento junto do Simples Nacional,
comunicar a Junta Comercial da sua região, atualizar os dados cadastrais e
pagar os impostos. Esses são os passos para que a sua empresa deixe de se
enquadrar no regime de Microempreendedor Individual (MEI) e passe a ser uma
Microempresa (ME). Como é um processo relativamente comum e que muitos
empreendedores acabam passando, este artigo serve para tirar todas as suas
dúvidas e entregar um passo a passo de como mudar de MEI para ME. A
mudança de MEI para ME consiste em quatro etapas. Independentemente do motivo
do pedido, a mudança de MEI para ME começa no Portal do Simples Nacional. Para
aqueles que farão a mudança por que passaram a exercer uma atividade que não se
encaixa mais na CNAE, basta confirmar o processo de mudança no próprio Portal.
Para os MEIs que precisam mudar para a ME por conta do faturamento anual, é
preciso ajustar. Quem não ultrapassou os 20% de tolerância deve efetuar o
pagamento da DAS mensal normalmente. Depois, deve solicitar um novo DAS pelo
PGDAS-D no site do Simples Nacional referente ao valor excedente e fazer o
pagamento no prazo estipulado. Quem ultrapassou os 20% de tolerância vai pagar
os impostos excedentes também pelo DAS, mas de forma retroativa considerando o
início do ano-calendário do aumento.
Assista: https://youtu.be/aMUmtRSbOIE
Domicílio Judicial eletrônico fica para final para setembro
O Domicílio Judicial Eletrônico é uma ferramenta que concentra num único
local todas as comunicações de processos emitidas pelos tribunais brasileiros.
Agora, quem precisa receber e acompanhar citação, intimação ou outras
notificações processuais encontra no sistema uma forma de consulta simples e
rápida. A solução, 100% digital e gratuita, integra os esforços do Programa
Justiça 4.0 em garantir que todas as pessoas tenham acesso amplo aos serviços
do Poder Judiciário de forma ágil, prática e eficiente. O cadastro
no DJE é obrigatório para empresas privadas ou públicas, exceto
as microempresas e as empresas de pequeno porte que possuírem
endereço eletrônico cadastrado no sistema integrado da Rede Nacional para a
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios
(Redesim). Mas não perca tempo! Fique atento e faça o DEJ da sua empresa hoje
mesmo. A adesão é simples e rápida, garantindo que sua empresa esteja sempre
informada e em dia com as obrigações judiciais. E nós do Simpi, podemos te
ajudar. Qualquer dúvida, fala com a gente. E não esqueça do DET, o prazo
vai até 31 de julho.
Assista: https://youtu.be/yqbhMCrNS14
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