Quarta-feira, 22 de julho de 2020 - 16h13
Há uma preocupação muito
grande com a nossa economia depois desta crise do coronavírus. O que se perdeu,
se perdeu, pois, não há como ficar chorando pelo leite derramado, porém,
existem muitas empresas que ainda podem se manter só precisam de crédito. E
crédito, efetivamente, é um grande problema no momento. Apesar do esforço que o
governo federal tem feito o que se observa é que, em menos de um mês, o
Programa de Apoio às Empresas de Porte Pequeno (Pronampe) praticamente
emprestou toda a garantia de R$ 15,9 bilhões prevista inicialmente, apesar de
que dos cinco grandes bancos, apenas Caixa, Banco do Brasil e Itaú começaram a
conceder os recursos. O Bradesco deve começar a operar no fim deste mês, e o
Santander, em agosto. Há muitas empresas que receberam a carta de pré-aprovação
da Receita Federal dando sinal verde para pegar o empréstimo, porém, não
conseguem o crédito nem explicação porque o dinheiro não é liberado. Os
problemas de caixa das empresas é realmente o nó da questão. Muitos estão
devendo fornecedores e ficaram sem mercadorias, em especial restaurantes, bares
e negócios afins, que não tiveram como segurar os seus estoques. Muitos se
desesperaram e fecharam, o IBGE informou que mais de 700 mil empresas fecharam
definitivamente, 99,8% delas de pequeno
porte, mas, existem uma imensa quantidade que tenta desesperadamente
sobreviver. E, quem aguentou até aqui deve ter este apoio, de vez que demonstra
ser um empreendedor, alguém que tem seu negócio como meta e forma de estar
vivo, de manter a porta aberta. É preciso que nossas lideranças políticas,
nossos parlamentares estaduais e federais sejam ativos na situação atual para
cobrar o crédito para os micros e pequenos que, de fato, são os que empregam,
distribuem renda, criam riquezas. E esta atenção é ainda mais necessária porque
até para chegar aqui, o crédito que já veio atrasado, só chega o fim, a raspa
do que já foi distribuído. Então, sei que o governo estadual tem atentado para
a questão, mas, as medidas tomadas até aqui não são suficientes para revigorar
nossa economia. É preciso, e os cálculos são modestos, uma injeção de, pelo menos,
R$ 1,2 bilhão de crédito no Estado para podermos ter uma retomada real do
crescimento. Então, o peso da política, agora, se torna essencial para criar
mais renda e empregos. É preciso que nossos políticos unidos consigam crédito
para nossas empresas e também que, unidos, batalhem pela transposição dos
servidores, que seria uma grande forma de injetar mais renda e de melhorar
inclusive as contas do governo estadual. É preciso que as nossas lideranças
políticas se movimentem para que tenhamos esperanças de uma melhoria rápida da
economia estadual.
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