Sábado, 6 de abril de 2024 - 08h25

Pesquisa da Abrasel realizada em março acende sinal de
alerta para o setor de bares e restaurantes em 2024. Ainda lutando para se
livrar de dívidas acumuladas, 31% das empresas operaram no vermelho em
fevereiro – pior índice desde março do ano passado. Além disso, outros 38% dos
estabelecimentos trabalharam em equilíbrio e 31% tiveram lucro, o que
representa uma queda de quatro pontos percentuais em relação à pesquisa
anterior.
Ainda segundo a pesquisa, três dos principais fatores
responsáveis pelo desempenho negativo das empresas que operaram em prejuízo
foram a queda das vendas no mês (76%), redução do número de clientes (66%) e
custo de alimentos e bebidas (42%).
Quanto a inflação no setor, os estabelecimentos seguem com
dificuldades de ajustar os preços do cardápio acima do índice geral: 19%
reajustaram o cardápio abaixo da inflação; 35% reajustaram, mas somente para
acompanhar a inflação; 37% não conseguiram reajustar os preços e apenas 9%
reajustaram acima do índice.
"Os números recentes revelados pela pesquisa são
preocupantes para o setor de bares e restaurantes. Com 31% das empresas
operando no vermelho, enfrentamos desafios significativos. Em janeiro houve
queda nas vendas, com ligeira recuperação em fevereiro por causa do carnaval,
mas que não foi percebida como uma retomada pelos estabelecimentos. Além disso,
a dificuldade em ajustar os preços do cardápio para recuperar perdas é um
desafio adicional, junto com o alto endividamento, já que quase 40% do setor
tem dívidas atrasadas”, diz Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.
O presidente da Abrasel revela a construção de um plano
para resgate do setor, em função dos problemas crônicos que persistem desde a
pandemia: "contratamos um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que vai
se aprofundar nas causas das dificuldades que o setor vem enfrentando, já
propondo caminhos e medidas que podem ser tomadas para resolvê-las de vez.
Esperamos poder apresentar estas propostas o mais breve possível às autoridades
e à sociedade. Só com o trabalho em conjunto podemos retomar os trilhos",
completa Solmucci.
A pesquisa indicou que 39% das empresas têm dívidas em
atraso. Os impostos federais lideram a lista de pagamentos atrasados (72%),
seguido de impostos estaduais (50%), empréstimos bancários (37%), encargos
trabalhistas/previdenciários (29%), serviços públicos (29%), fornecedores de
insumos (24%), taxas municipais (23%), aluguel (18%), fornecedores de equipamentos
e serviços (11%), e empregados (5%).
Reforço
da mão de obra
Apesar dos desafios enfrentados pelos estabelecimentos, um
quarto dos empreendedores pretendem contratar no primeiro semestre do ano
(25%); 51% vão manter o quadro de funcionários e apenas 16% devem demitir. A
tendência é de que essas novas vagas visam suprir a alta demanda das duas datas
mais rentáveis para o setor: Dia dos Namorados e Dia das Mães.
Dados recentes da PNAD – índice do IBGE que mede os
empregos formais e informais no país – indicou que, só nos últimos três meses
(dez-jan-fev), os bares e restaurantes geraram cerca de 70 mil novos empregos,
com crescimento de 1,3% em relação ao trimestre anterior. O resultado está na
contramão do índice nacional, que apresentou redução de 0,3% no número de
pessoas ocupadas.
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