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MEI, você está pagando mais impostos do que deveria l


MEI, você está pagando mais impostos do que deveria l - Gente de Opinião

Um alerta importante voltou à pauta nesta semana para os microempreendedores individuais (MEIs) e empreendedores informais de Rondônia: utilizar a maquininha de cartão ou receber pagamentos via Pix no CPF, em vez do CNPJ, pode gerar aumento significativo na carga tributária. O tema, já discutido na última edição da Coluna SIMPI, ganhou reforço com a participação do secretário de Finanças do Estado, Luiz Fernando, que destacou a urgência da mudança. Segundo ele, quando as transações são registradas no CPF, a Receita Federal interpreta os valores como renda de pessoa física, o que pode elevar a tributação para patamares de até 22%, muito acima da carga aplicável aos MEIs. “Essa é uma mudança simples, mas que pode evitar prejuízos sérios. Migrar o recebimento para o CNPJ garante a correta tributação e protege o empreendedor de cobranças indevidas”, afirmou o secretário. Além da questão tributária, o SIMPI (Sindicato da Micro e Pequena Indústria) reforça que a regularização também evita problemas fiscais no futuro.  A recomendação é clara: empreendedores devem entrar em contato com suas instituições financeiras para alterar o cadastro das maquininhas e contas bancárias para o CNPJ, garantindo que todas as operações estejam vinculadas à atividade formal.  O SIMPI disponibiliza orientação gratuita para quem deseja fazer essa atualização ou abrir um MEI e tudo sem precisar sair da empresa pelo whats- (69)99933-0396 ou (69)98406-9045

Assista: https://youtu.be/oUff_2eZJpk

 

MEI, você pode estar pagando o dobro de impostos ll

A regularidade do Microempreendedor Individual (MEI) é tema de destaque em análise recente. O MEI constitui uma pessoa jurídica distinta da pessoa física, o que implica que sua contabilidade, receitas, atividades econômicas e ingressos financeiros devem ser tratados separadamente do CPF do empreendedor. Essa distinção é fundamental para evitar conflitos tributários e garantir a conformidade legal. É comum que o MEI receba remuneração por produtos ou serviços por meio de contas pessoais, principalmente via PIX, o que pode gerar problemas fiscais. A Receita Federal, ao identificar receitas na pessoa física que deveriam ser atribuídas à pessoa jurídica, pode entender que houve sonegação ou irregularidade tributária. Por isso, recomenda-se que o MEI utilize uma conta corrente exclusiva para receber valores relacionados ao CNPJ, de forma a manter clara a separação entre receitas pessoais e empresariais. Em termos de limites tributários, a isenção para pessoas físicas no imposto de renda é atualmente de R$ 2.259,20 mensais, o que equivale a cerca de R$ 27.110 por ano, enquanto o MEI possui um limite fixo de receita anual de R$ 81.000 para o pagamento de tributos simplificados. Projetos em tramitação no Congresso sugerem aumento desse limite para R$ 60.000 anuais. Quando o empreendedor individual recebe valores na pessoa física que ultrapassam o limite de isenção, ele pode ficar sujeito a tributação no imposto de renda com alíquotas que variam de 10% a 27,5%, além do pagamento fixo como MEI. Diante desse cenário, o SIMPI oferece aos seus associados cursos, assessorias e orientações para garantir a formalização, regularidade fiscal e tributária dos microempreendedores individuais. O objetivo é proporcionar segurança jurídica e ampliar o acesso a mercados para essa categoria, considerada a maior geradora de emprego e renda no país. O SIMPI disponibiliza seus serviços por meio das plataformas cinpe.org.br e conecta.cinpe.org.br, oferecendo suporte para a manutenção da atividade formal e produtiva dos MEIs.

Assista: https://youtu.be/Pe6sRXTy6Pc

 

Tarifaço Trump l: ampliar mercado é a saída

A indústria brasileira é apontada como um dos setores mais impactados pelo tarifário adotado pelo governo dos Estados Unidos, conhecido como “tarifaço”. Essa situação está relacionada a um conceito histórico denominado “armadilha de Tucídides”, que descreve o conflito entre uma potência dominante e uma potência ascendente, fenômeno estudado há mais de dois milênios. Segundo a análise, os Estados Unidos, potência dominante, e a China, potência ascendente, vivem uma dinâmica que se aproxima dessa armadilha, com o atual governo norte-americano adotando medidas para conter o crescimento chinês. Diante da dificuldade de confrontar diretamente a China, os Estados Unidos optam por ataques indiretos a países que têm relações estreitas com a China, entre eles o Brasil. O Brasil, integrante dos BRICS e com elevados investimentos chineses, além de iniciativas como o apoio a sistemas financeiros alternativos ao dólar, é identificado como alinhado à China. Por isso, o Brasil sofre impactos das tarifas americanas, especialmente no setor industrial, que depende de componentes importados da China, o que dificulta as exportações brasileiras para o mercado norte-americano. Em relação às tarifas reduzidas, elas incidem sobre produtos sem substitutos no mercado global, como o suco de laranja, enquanto produtos com concorrência internacional, como o café, sofreram reduções tarifárias. Isso evidencia a estratégia direcionada a setores industriais com alternativas produtivas em outros países. Diante desse cenário, a análise indica que o espaço para mudanças na política comercial dos Estados Unidos é limitado. Portanto, recomenda-se que a indústria brasileira busque diversificar seus mercados, direcionando esforços para regiões como África, Europa, América do Sul — especialmente o Mercosul — e Ásia. Essa estratégia seria uma adaptação similar à que o setor agrícola brasileiro realizou no passado, agora aplicada ao segmento industrial e de serviços.

Assista: https://youtu.be/hRFBVOrs6n0

 

Tarifaço Trump ll: ampliar mercado é a saída

Em tempos de tensões comerciais e tarifas bilionárias, como as impostas recentemente pelos Estados Unidos, o Brasil busca força nos parceiros comerciais. O Brics e o Mercosul são peças-chave para ampliar mercados, atrair investimentos e reduzir a dependência de poucos parceiros.

Alianças fundamentais para proteger a economia brasileira de crises e abrir novas portas para o comércio exterior. O Brasil intensifica a busca por novos mercados na China em meio à guerra tarifária com os Estados Unidos, que impôs tarifas de 50% e tem pressionado Pequim a quadruplicar as compras de soja americana. O Mercado Comum Europeu, Mexico e países da Oceania e países do Mercosul serão os novos alvos de vendedores brasileiros. Em resolução tardia quanto  aos termos comerciais dos EUA, será necessário alterar em curto prazo o sistema de produção do país que  hoje é extremamente caro.

Assista: https://youtu.be/cLKkw8CHhHo 

 

Tarifaço Trump lll: hora de planejamento e muita cautela

Nos últimos dias, o cenário econômico apresentou a divulgação de alguns indicadores relevantes que merecem atenção. Entre eles, destaca-se a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), que confirmou a manutenção da taxa de juros em 15%. Esse posicionamento sinaliza o fim do ciclo de elevação dos juros e oferece maior previsibilidade para o médio prazo, fator que facilita o planejamento financeiro das empresas ao estabelecer um patamar estável para o custo do dinheiro.

Por outro lado, a manutenção da taxa de juros elevada implica no aumento dos custos do crédito, o que afeta principalmente as empresas que dependem de capital de giro, gerando impactos negativos em suas operações. Outro indicador divulgado foi o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, que apresentou alta de 0,33%. Esse resultado foi influenciado principalmente pela elevação da tarifa de energia elétrica, componente de peso no custo de produção da indústria, especialmente para os segmentos que dependem intensamente desse insumo. Além disso, entrou em vigor a tarifa de 50% adotada pelo governo norte-americano, que incide sobre determinados produtos e afeta cadeias produtivas ligadas ao comércio exterior. Esse fator exige das empresas que atuam no setor externo a busca por novos parceiros e a reavaliação das suas estratégias de produção e comércio internacional. Em resposta a esse contexto, o governo sancionou o programa Acredita Exportação, que prevê a recuperação dos tributos PIS e COFINS para produtos exportados, mecanismo voltado principalmente para as empresas enquadradas no Simples Nacional. Por fim, os indicadores de confiança da indústria apontam para uma leve melhora recente, embora as perspectivas futuras permaneçam incertas. A combinação da taxa de juros elevada, da implementação das tarifas norte-americanas e da situação dos custos industriais cria um ambiente de cautela para o setor produtivo. Dessa forma, o planejamento cuidadoso dos próximos passos torna-se fundamental para o desenvolvimento do setor industrial no atual contexto econômico.

Assista: https://youtu.be/BflHbp8CwLg

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