Terça-feira, 26 de agosto de 2025 - 19h32
Você sabia que, caso fique doente e não possa exercer suas atividades,
pode ter direito a receber um salário-mínimo em casa? Isso mesmo. O
auxílio-doença, muitas vezes desconhecido por trabalhadores autônomos, existe
para garantir proteção também aos Microempreendedores Individuais (MEIs).
Imagine um taxista, um motoboy ou mesmo uma diarista. Se essa pessoa adoece e
não consegue sair para trabalhar, como pagar as contas? É nesse momento que o
auxílio-doença se torna essencial: ele garante ao MEI a possibilidade de se
tratar com tranquilidade, sem desespero pela falta de renda. No entanto, há um
ponto importante: para ter acesso a esse direito, é preciso estar em dia com o
pagamento do boleto mensal destinado à Receita Federal. Esse recolhimento é o
que garante a contribuição previdenciária, permitindo que o benefício seja
solicitado quando necessário. O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias
(SIMPI) reforça a importância da informação como forma de proteção. “Muitos
empreendedores ainda desconhecem que têm esse direito. Nosso papel é orientar
para que, em momentos difíceis, ninguém fique desamparado”, destaca a
instituição. Para tirar dúvidas, entender os requisitos e garantir seus
direitos, o caminho é procurar o SIMPI. Afinal, informação é proteção e pode
fazer toda a diferença na hora em que você mais precisar.
Assista: https://youtu.be/47NrWxAr8qE
Um alerta
sobre a reforma que vem por aí
A partir de 2026, as empresas no Brasil passarão a conviver com a nova
sistemática de lançamento a débito da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços)
e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Nesse primeiro momento, o
recolhimento não será exigido, já que se tratará de uma fase de testes para
adaptação. De acordo com o advogado Piraci Oliveira a mudança efetiva ocorrerá
em 2027, quando a CBS substituirá integralmente o PIS e a COFINS. Ainda não há
definição oficial sobre a alíquota, mas a expectativa gira em torno de 8%.
Atualmente, as empresas no regime de lucro real pagam 9,25% e, com a alteração,
poderão ter uma redução para 8%. A sistemática de créditos, no entanto, será
diferente, pois a nova contribuição incidirá sobre toda a receita, admitindo
créditos sobre as entradas, com exceção da folha de pagamento e de operações
com empresas optantes pelo Simples Nacional. Piraci observa que, para as
empresas do lucro real, a diferença prática tende a ser pequena, com redução de
alíquota limitada. Já para as empresas hoje tributadas a 3,65% sem direito a
crédito, a mudança terá maior impacto. A partir de 2027, elas passarão a
recolher 8%, com a possibilidade de creditamento. Isso altera de forma
significativa a forma de apuração, já que o aproveitamento dos créditos passa a
ser central na gestão tributária.
Esse novo modelo exigirá maior atenção sobre os custos relacionados à
folha de pagamento e à contratação de prestadores optantes pelo Simples, já que
esses fatores podem não gerar crédito. Ele estima que o impacto efetivo da
mudança poderá representar um acréscimo entre 3% e 4% no custo tributário sobre
o faturamento, em um prazo de cerca de 15 a 16 meses.
O tema continuará em debate e deverá ser acompanhado de perto pelas
empresas, dada a sua relevância para a estrutura de custos e para a adaptação
ao novo sistema de contribuições.
Assista: https://youtu.be/lO1jwcu_CLM
Boa
oportunidade de ficar livre: governo dá anistia a devedores de impostos
Contribuintes que quiserem regularizar sua situação na dívida ativa da
União com descontos que podem chegar a até 100% sobre os valores de juros, multas
e encargos legais têm até o dia 30 de setembro para aderir ao Edital nº
11/2025. O documento prevê condições diferenciadas para transação tributária em
quatro situações, sendo uma delas para débitos de pequeno valor de
Microempreendedores Individuais (MEI). O edital descreve as regras de pagamento
para cada uma das modalidades. Entre as condições para Microempreendedores
Individuais, por exemplo, estão descontos que podem chegar até 50% em dívidas
de até 60 salários-mínimos que estejam inscritas há mais de um ano. De acordo
com o procurador-geral adjunto da Dívida Ativa da União e FGTS, João Grognet,
as condições diferenciadas para MEI levaram em conta a hipossuficiência e
vulnerabilidade desses contribuintes que são parte relevante na cadeia econômica
do país. “Com a regularização da dívida, os microempreendedores também se
comprometem a manter sua regularidade fiscal daqui para frente, o que é
benéfico para a União. Por outro lado, o contribuinte volta a ter, por exemplo,
acesso a linhas de crédito, podendo investir no seu negócio e gerar ainda mais
renda para a economia do país”.
Assista: https://youtu.be/Zc2SlA-vlKk
Prepare-se:
aperto monetário aponta para crescimento moderado
Após um período prolongado de aperto monetário, começam a surgir os
efeitos buscados pelo Banco Central. A inflação apresenta sinais de acomodação,
aproximando-se da meta estabelecida, e a atividade econômica demonstra perda de
ritmo. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego se estabiliza, refletindo os
impactos da redução de demanda e de investimentos
Essa é a análise do professor Hudson Bessa. Segundo ele, a desaceleração
da economia representa o efeito esperado para a convergência da inflação à
meta. O cenário indica um processo de ajuste no qual a atividade não sofre
retração acentuada, mas passa a crescer em ritmo menor, enquanto o mercado de
trabalho mantém relativa estabilidade. Para o setor empresarial, esse ambiente
pode trazer a percepção de receitas menores, já que o crescimento da economia
se reduz. No entanto, ele ressalta que não há sinais de ruptura, mas sim de
acomodação, com o custo do ajuste recaindo sobre um dinamismo econômico mais
lento. Nesse contexto, o acesso ao capital permanece oneroso, pois a trajetória
de queda dos juros tende a ocorrer de forma gradual, com cortes reduzidos
frente ao patamar elevado da taxa. Diante disso, o professor destaca a
necessidade de planejamento financeiro e da priorização de investimentos, uma
vez que a combinação de receitas mais moderadas e custos ainda altos exige
eficiência na alocação de recursos. O ambiente projetado é de crescimento em
ritmo menor, mas sustentado por maior previsibilidade, o que permite às
empresas organizar suas estratégias de médio e longo prazo.Com tudo, mesmo em
um cenário de expansão econômica mais lenta, existem oportunidades a serem
exploradas. Entre elas, destaca a possibilidade de desenvolvimento de novos
produtos, abertura para diferentes mercados e adaptação aos hábitos de consumo
em transformação, o que pode representar alternativas para manutenção e
ampliação da atividade empresarial.
Assista: https://youtu.be/uU-9GNeXTSY
Brasil
mantém volume de exportações de carne: México passa a enviar produto brasileiro
aos Estados Unidos
O comércio internacional de carnes vem enfrentando mudanças recentes
devido às tarifas impostas pelos Estados Unidos. A aplicação da alíquota de 50%
sobre a carne brasileira gerou preocupação inicial, já que os norte-americanos
representavam cerca de 8% das exportações e havia expectativa de que essa
participação pudesse dobrar. A medida trouxe dúvidas sobre o efeito real no
volume exportado e no desempenho da pecuária nacional. Para discutir esse
cenário, o programa A Hora e a Vez da Pequena Empresa recebeu Sylvio Lazzarini,
fundador e CEO do Grupo Varanda, com mais de 40 anos de atuação direta no setor
agropecuário. Lazzarini trouxe informações sobre como o mercado reagiu à medida
e o impacto nas cadeias produtivas brasileiras. Ele explicou que, apesar do
impacto inicial, a reorganização do comércio internacional permitiu ao Brasil
manter o volume de exportações. O México passou a intermediar parte da carne
brasileira para os Estados Unidos, mantendo a entrada do produto brasileiro no
mercado norte-americano. Dessa forma, o país não teve redução na receita, e a
previsão é que esse ano registre recorde histórico em exportações de carne,
segundo Lazzarini. Outros mercados reagiram à medida tarifária dos EUA,
redirecionando suas compras para o Brasil. A China, por exemplo, diminuiu
aquisições de carne americana e aumentou as compras brasileiras. Esse efeito
também contribui para ampliação da produção, geração de empregos e
fortalecimento do desenvolvimento econômico no setor. O executivo mencionou
ainda a crise da gripe aviária no Rio Grande do Sul, lembrando que a maioria
dos países já retomou as importações e que a China deve retornar em curto
prazo. O tema das negociações internacionais também foi abordado. Apesar das
medidas protecionistas, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o
Brasil há 17 anos consecutivos. A condução das negociações pelo vice-presidente
Geraldo Alckmin, em parceria com o ministro Fernando Haddad, o Itamaraty e
parlamentares, demonstra uma estratégia estruturada para minimizar impactos e
assegurar resultados favoráveis ao país. A vantagem competitiva do Brasil em
termos de custo de produção. A arroba do boi gordo custa cerca de 300 reais,
enquanto nos Estados Unidos atinge 650 e na União Europeia 750. Lazzarini
também apresentou o potencial de ampliação da produção por meio da integração
lavoura-pecuária-floresta, prática que permite aumentar em até 50% a produção
sem necessidade de expansão de áreas desmatadas, conciliando produtividade e
sustentabilidade. A sustentabilidade e a responsabilidade ambiental foram
apontadas como pontos essenciais para consolidar a imagem do Brasil no
exterior. Iniciativas como a COP30 podem reforçar o reconhecimento
internacional da produção brasileira. Ele exemplificou com o crescimento do
agronegócio, que em cinco décadas ampliou a produção de grãos de 38 milhões
para 340 milhões de toneladas, com impactos diretos na pecuária, evidenciando o
potencial de evolução tecnológica e produtiva do país. O executivo defendeu,
ainda, a necessidade de negociação estruturada e preparação prévia em relações
internacionais, citando exemplos de estadistas que seguiram esse caminho. O
diálogo contínuo e estratégico permite ao Brasil manter espaço no mercado
global, mesmo diante de medidas protecionistas e políticas externas adversas.
Assista: https://youtu.be/5UQff0xdBZU
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