Segunda-feira, 27 de maio de 2024 - 18h06
De acordo com levantamento realizado pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a
quantidade de itens de bens de consumo com valor de importação de até 50
dólares por unidade cresceu 35% em 2023 em relação a 2022. Lideraram as
encomendas produtos originários da China (51,8% do total), Argentina (6,2%) e
Paraguai (5,9%). O levantamento da CNC se baseou nos microdados da Secretaria
de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços (MDIC), sobre compras internacionais de 10 mil tipos de
bens de consumo classificados por NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). Foram
consideradas informações provenientes de 145 países com os quais o Brasil
possui esse tipo de relação comercial, cujo valor médio se limitou a 50
dólares.
Entre os principais bens de consumo
comercializáveis importados no ano passado, os que registraram os maiores
aumentos das quantidades encomendadas foram itens do vestuário feminino como
calças, bermudas e shorts (alta de 407,4%), tapetes (399,8%), lâmpadas de até
15 volts (231%), bebidas não alcoólicas (163,4%) e brinquedos motorizados
(104,7%).
É preciso gerar
empregos aqui, não fora do Brasil
O Brasil está entre as 20 economias do mundo que
mais tributam em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), com aproximadamente
34%. No que diz respeito à tributação sobre o consumo, a situação brasileira é
ainda pior, ocupando a sétima posição no comparativo internacional. “A CNC
nunca apoiaria o aumento da tributação no Brasil, tanto que foi a entidade que
mais lutou e que continua lutando para que a carga tributária não aumente no
País com a reforma tributária. No entanto, dar uma condição de competitividade
ao empresário chinês que o empresário brasileiro não possui ameaça a capacidade
de geração de emprego aqui em território nacional”, afirma o economista-chefe
da CNC, Felipe Tavares.
Se não tem renda, não
adianta o produto ser barato
Nos últimos 10 anos, a importação de bens de
consumo provenientes da China ao valor médio de 50 dólares cresceu 95%, contra
um avanço médio de 43% nos demais países. Medidas como a isenção até 50 dólares
acabam com a competitividade do empresário nacional, responsável por gerar
emprego e renda no País. “A isenção até 50 dólares é uma ofensa ao empresário
brasileiro, que é o responsável por gerar emprego, renda e impostos para a
economia brasileira”, critica Tavares.
O setor de comércio responde por mais de 22% do
estoque de empregos formais no Brasil, somando 10,2 milhões de trabalhadores. A
vantagem dada à indústria e ao comércio estrangeiros ameaça diretamente o
emprego de mais de 10 milhões de brasileiros. “Sem empresas nacionais, não tem
trabalho. Sem trabalho, não tem renda. Sem renda, não importa se aquela
blusinha custa R$ 1 ou R$ 1 milhão, não tem como o brasileiro comprar”, conclui
Felipe Tavares.
Desenvolver o comércio
e a indústria do Brasil deve ser prioridade
Para conscientizar a população da importância
da equidade na forma de tributação, foi lançada a campanha Comércio Justo,
cujas ações podem ser vistas no site https://comerciojusto.
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