Quinta-feira, 12 de agosto de 2021 - 13h25

Com a recuperação do setor de serviços, a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 5,1% para 5,8% a
expectativa de crescimento do volume de receitas do segmento em 2021. A
estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de
junho, divulgada nesta quinta-feira (12/08) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Confirmada a previsão, será a maior taxa de
crescimento do setor desde o início da pesquisa (2011), mas ainda insuficiente
para compensar as perdas do ano passado.
A PMS mostra que o volume de receitas do
setor de serviços teve crescimento mensal de 1,7% em junho, já descontados os
efeitos sazonais. Com este avanço, o setor atingiu o maior índice mensal de
receitas desde maio de 2016. “O avanço da vacinação no País, permitindo a
flexibilização das medidas restritivas, foi o principal determinante para que o
setor conseguisse apresentar crescimento e voltasse a recuperar sua atividade
econômica”, aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O setor de serviços foi o último a se
recuperar da recessão de 2015 e 2016 e o mais atingido pela crise sanitária
atual. Os cinco grupos de atividade revelaram avanços em junho, destacando-se
os serviços de informação e comunicação (+2,5%), que alcançaram naquele mês o
maior volume de receitas dessa pesquisa. Em seguida, sobressaíram as taxas de
variações nos segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e
correios (+1,7%) e nos serviços prestados às famílias (+8,1%).
Turismo pode avançar 18,2% no ano
As perdas do turismo recuaram pelo terceiro
mês consecutivo e tendem a se reduzir à medida que o processo de vacinação se
amplie, mas a recuperação do setor deve ocorrer de forma mais lenta. O volume
de receitas dessas atividades ainda se encontra 22,8% abaixo do registrado em
fevereiro de 2020. Em junho deste ano, o setor perdeu R$ 19 bilhões,
acumulando, desde o início da crise sanitária, um total de R$ 395,6 bilhões,
segundo levantamento da CNC.
“A expectativa para os próximos meses segue
favorável, na medida em que o desconfinamento da população fique mais evidente
e a recuperação econômica da segunda metade do ano comece a ser capturada pela
pesquisa. Seja no segmento de serviços ou específico do turismo, essa pode se
apresentar como a maior taxa de crescimento da série histórica”, aponta o
economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes. A entidade projeta
avanço de 18,2% no volume de receitas do segmento do turismo para 2021,
revisando para cima o percentual anterior, de 17,8%.
As baixas ainda sentidas pelo setor, porém,
se fazem presentes também no mercado de trabalho. Nos 12 meses encerrados em
junho, apenas o turismo segue como conjunto de atividades a registrar retração
no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com -1,1%, ou saldo
negativo de -30,9 mil ocupações. As atividades mais afetadas são de transporte
rodoviário (-62,6 mil postos) e aéreo (-8,2 mil).
Confira a análise completa da Divisão Econômica da CNC
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