Sábado, 12 de março de 2022 - 12h40
Existe uma grande desinformação em relação aos preços dos
combustíveis. O fato concreto é que não se deve a aumento dos impostos o preço
mais alto do diesel ou da gasolina. Os preços têm se elevado, sistematicamente,
porque antes eram subsidiados e, agora, a política da Petrobras é de não ter
prejuízos e repassar as elevações dos preços do petróleo. E o Brasil não tem
como influenciar o preço internacional na medida em que este, que,
historicamente, tem um preço médio de US 80 com a guerra da Ucrânia, na semana passada, chegou a
atingir o patamar de R$ US$ 135 no mercado.
Ora, com a política adotada pela Petrobras de adequar os preços internos aos preços internacionais, se esses sobem, e, muitas vezes, em conjunto com a elevação do dólar, não tem como não aumentar os preços nas bombas. Assim não se deve a aumento dos impostos o contínuo reajuste dos preço, mas, sim ao fato de que seus preços se elevaram no mundo inteiro. A verificação disto é simples. Basta ver que, em Rondonia, está sendo cobrado, uma política adotada para amenizar os impactos dos aumentos, a base de cálculo de novembro do ano passado, ou seja, não se atualiza a base de cálculo desde outubro de 2021. Portanto, se fosse considerar o valor atual dos combustíveis o governo estadual, de fato, está arrecadando sobre o preço de falado. Portanto, os aumentos não decorrem da elevação de impostos até porque se mantém o mesmo percentual do ICMS desde 2015.
SOLUÇÕES POSSÍVEIS
A questão do aumento dis combustíveis é de solução
complexa. O petróleo é um monopólio dos grandes países produtores. Embora
exista uma produção brasileira está não supre nossas necessidades. Não existe
como forçar a estabilização ou a baixa dos preços internacionais.
Mas, os governos, federal e estadual, estão trabalhando
para buscar amenizar os preços internos e diminuir os impactos externos. Esta
semana o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei n 1.472, que cria um fundo
de estabilização para reduzir os impactos dos aumentos. O fundo, com recursos
de dividendos da Petrobras e de royalties, visa subsidiar os combustíveis
quando ficarem acima de seus preços médios históricos.
Medidas
O Governo de Rondônia deverá continuar trabalhando junto
aos representantes federais do país;
Rondônia tem que persistir em contribuir para mitigar o
efeito da escalada do preço dos combustíveis, mantendo o congelamento da base
de cálculo dos combustíveis, enquanto trabalha junto ao CONFAZ para adotar a
nova metodologia de cálculo do ICMS prevista no Projeto de Lei Parlamentar
11/2021, que estabelece um valor fixo em reais por litro a ser cobrado em uma
única vez, na refinaria, e não mais em um percentual sobre o preço.
Gás de Cozinha
A medida recentemente adotada pela União de zerar o
PIS/COFINS incidentes sobre a importação do gás de cozinha visa evitar o
desabastecimento do produto no país.
Com a elevação dos preços do mercado internacional, tem
havido dificuldades na importação do produto;
Para facilitar a importação, então, além do aumento do
preço no país, recentemente anunciado pela Petrobras, de 16,1%, também houve
essa desoneração nas importações;
Isso visa evitar uma crise maior, porém, não tem o efeito
de reduzir o preço para o consumidor.
O que tem sido feito pelo Governo do Estado é manter a base
de cálculo do ICMS sobre o gás de cozinha congelado desde novembro de 2021.
O valor do ICMS não tem aumentado conforme os reajustes
dados pela Petrobras.
Isso faz com que o Estado contribua com o esforço de evitar
um mal maior com o aumento desses preços e que a população tenha acesso ao gás
de cozinha.
Auxílio-Gás
Com o Projeto de Lei a ser votada no Congresso Nacional,
existe a possibilidade de ser criado um Auxílio-Gás;
O auxílio vai viabilizar o produto para a população de
menor renda.
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