Domingo, 2 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Economia

Centrais sindicais de trabalhadores se unem a Confederações empresariais pelo fim da isenção do imposto de importação

Nota conjunta dirigida à Câmara dos Deputados traz pesquisa afirmando que ricos são os mais beneficiados pela vantagem


Foto: Internet - Gente de Opinião
Foto: Internet

O Uma nota pública endereçada à Câmara dos Deputados pelas centrais sindicais de trabalhadores e pelas confederações empresariais aponta que a manutenção da isenção do imposto de importação para produtos até 50 dólares é prejudicial para a economia, mas principalmente para os mais pobres. A nota é assinada pelas Confederações Nacionais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Indústria (CNI) e da Agricultura (CNA), bem como pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros, IndustriALL Global Union, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços e União Geral dos Trabalhadores.

O documento cita estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, que aponta que entre as pessoas com renda familiar de até um salário mínimo, apenas 15% fizeram compras internacionais em sites ou aplicativos. Esse percentual chega a apenas 21% entre as pessoas que recebem entre um e dois salários mínimos. Quando se observa que o percentual chega a 41% entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, fica evidente que quem mais se beneficia da vantagem tributária concedida às importações de até 50 dólares são as pessoas mais ricas. Por outro lado, dados da área técnica da CNI apontam que, ao perder vendas para essas importações menos tributadas, a indústria e o comércio nacionais deixam de empregar 226 mil pessoas. Caso o valor dessas importações aumente, com produtos ainda mais caros, a redução na geração de empregos na economia brasileira pode chegar a 777,1 mil postos de trabalho.

A nota salienta que “a injustificável desigualdade na tributação entre a produção nacional e as importações de até 50 dólares, via plataformas de comércio eletrônico, destrói empregos no Brasil. É impossível que a indústria e o comércio nacionais paguem em média 45% de impostos sobre o consumo (IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS) embutidos nos seus preços e concorram com produtos importados que pagam apenas 17% de ICMS e nada em tributos federais dentro do Remessa Conforme”.

Acesse aqui a íntegra da nota conjunta

Gente de OpiniãoDomingo, 2 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Rondônia abre mais de 1,1 mil novos postos formais de trabalho em setembro

Rondônia abre mais de 1,1 mil novos postos formais de trabalho em setembro

Rondônia registrou a abertura de 1.171 empregos com carteira assinada em setembro e chegou ao saldo de 11.788 novos postos formais no acumulado do

Sebrae traz Giovanna Antonelli e Primo Pobre ao Mutirão Acredita + Caravana Delas 2025

Sebrae traz Giovanna Antonelli e Primo Pobre ao Mutirão Acredita + Caravana Delas 2025

No próximo dia 7 de novembro, das 13h às 20h, a Faculdade Católica de Rondônia ­­­— Localizada na Av. Governador Jorge Teixeira, 4100 - Bairro Costa

Elevação do teto do MEI e Simples avança e está a dois passos da aprovação, mas só passa no empurrão

Elevação do teto do MEI e Simples avança e está a dois passos da aprovação, mas só passa no empurrão

Está em curso no Congresso Nacional uma proposta que pode redefinir o marco da formalização no Brasil: a atualização dos limites de faturamento para

II Fórum Permanente Rondoniense das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte reúne agentes estratégicos

II Fórum Permanente Rondoniense das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte reúne agentes estratégicos

Nos dias 5 e 6 de novembro de 2025, o Sebrae em Rondônia realizará o II Fórum Permanente Rondoniense das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (

Gente de Opinião Domingo, 2 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)