Segunda-feira, 31 de janeiro de 2022 - 14h24

O ano começou com expectativas
positivas para o comércio, de acordo com a Intenção de Consumo das Famílias
(ICF) de janeiro. O indicador apurado pela Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou neste mês o patamar de 76,2 pontos, o
maior nível desde maio de 2020 (81,7 pontos). Apesar de ter permanecido abaixo
do nível de satisfação de 100 pontos (o que acontece desde abril de 2015), com
o ajuste sazonal, a série apresentou crescimento de 1,1%, após dois meses de
retração, e elevação de 3,6%, na comparação com janeiro de 2021.
O principal destaque positivo
foi o índice Emprego Atual, que contou com aumento de 2,6%. Perspectiva de
Consumo também mostrou expansão de 2,5%, a segunda consecutiva, além de
alcançar o maior patamar desde abril de 2020 (81,0 pontos). Assim como o
indicador Renda Atual, que, apesar da alta inflação, atingiu o melhor nível
desde junho de 2021, registrando 82,7 pontos, com crescimento de 0,5% este mês.
Para o presidente da CNC, José
Roberto Tadros, os dados indicam que, apesar das incertezas para este ano, os
consumidores estão confiantes em um crescimento econômico. "Os números
relativos à percepção do mercado de trabalho apontam que as pessoas se sentem
um pouco mais seguras em relação à situação atual. E, apesar de ainda não
representar a maior parte das famílias, a parcela que pretende aumentar seu
consumo nos próximos meses alcançou o maior percentual desde abril de 2020,
dando sinais favoráveis para o comércio neste início de ano", avalia.
Encarecimento do crédito
O indicador Acesso ao Crédito
apresentou a queda mais expressiva da pesquisa, 1,0% em relação ao mês anterior
e 7,4% na comparação com janeiro de 2021. A economista da CNC responsável pela
pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, explica que a redução está relacionada ao
encarecimento do crédito. "Isso é consequência do aumento dos juros,
ocasionado pela alta inflacionária, que também reduz o poder de compra. Ambos
os fatores representam maiores dificuldades para os consumidores".
Em janeiro, o índice Momento
para Duráveis teve a quinta retração mensal seguida, de 0,8%, e uma queda de
5,7% na comparação anual. Entre os consumidores, 75,0% acreditam ser um momento
negativo para compras desse tipo de produto, percentual um pouco abaixo do
75,2% observados em dezembro de 2021.
Considerando a análise por
grupos de renda, o nível de insatisfação das famílias com ganhos abaixo de dez
salários mínimos mostrou crescimento mensal de 1,1% e anual de 1,7%. Já na
faixa com renda superior a dez salários mínimos, as variações foram de 1,0% em
relação ao mês anterior e de 10,5% na comparação com janeiro de 2021, revelando
que as famílias com maior renda estão evoluindo mais favoravelmente em relação
ao ano passado e sendo mais beneficiadas com a flexibilização do isolamento
social.
Acesse
a análise, os gráficos e a série histórica da pesquisa
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