Sábado, 21 de janeiro de 2017 - 22h39

Postado por Adaides Batista via Facebook
VOLÚPIA DE UM AGUACEIRO
Carmênio Barroso
As águas desse rio, mansamente,
Roçavam o meu corpo, impunemente
E a mesma coisa fazia com o teu!
E eu não sentia ciumes dessas águas,
Pelo contrário, ao invés de mágoas,
Eu me sorria de tudo que aconteceu.
E essas águas que banhavam a gente
Surgiam muita vez tão de repente
E com toda a volúpia de um aguaceiro!
O meu corpo exausto, ao calor das fráguas,
Quase a dizer ao rio - por que não deságuas
E não se declara ser nosso banheiro?!
Retribuindo a gentileza nobre poeta, mando-lhe a última tentiva poética da nossa lavra:
A COLHEITA
Tudo silenciosamente urdido no Universo.
O fio condutor prossegue sem perceberes.
Os fatos sutis acontecem do chão ao teto,
Enredando-te na grossa teia que tecestes.
Sonha o sonho ilusório do comando da vida.
Age frio sem análises dos preceitos e feitos.
Ao som da arrogante, vil e infame língua,
Proclama-se, entre reles e humildes, o eleito.
Súbitos frutos que semeaste começam nascer.
Hora da colheita que anunciam os Evangelhos.
Mãos? Não. É com a consciência que terás de colher.
Todo o descaso, toda manha, farsas e desfeitas,
Estarão na cesta da vida, calma , não vais morrer,
Milhares de anos ficarás na labuta da colheita.
Abraços grande Carmênio Barroso!
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