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Cultura

Virada cultural no mercado


                                                        

Foram mais de 15 horas de apresentações culturais no Mercado Cultural

No primeiro aniversário de inauguração do Mercado Cultural e nos festejos dos 48 anos de existência do Bar do Zizi, Porto Velho, pode dizer que realizou sua “1ª Virada Cultural”. Durante três dias a travessa Renato Medeiros abrigou dezenas de fãs da música produzida em Porto Velho. Se no sudeste do país as “Viradas” acontecem durante 24 horas, em Porto Velho durou muito mais, pois começou na quinta feira com o show da cantora Fátima Miranda, prosseguiu na sexta com a Fina Flor do Samba e continuou sábado com uma vasta programação cultural, desenvolvida dentro e fora do Mercado. Pela manhã os músicos da Escola de Música Jorge Andrade sob o comando do Telêmaco se apresentaram na Praça Getúlio Vargas com o “Som Instrumental na Praça”. Durante a tarde, o público pode apreciar exibições de vídeos que retratavam a Porto Velho antiga, produzidos pelo pesquisador João Luiz Kerd’s,

O grande momento da festa, aconteceu a noite. A Fundação Iaripuna responsável pela programação musical do evento, programou, para a partir das 19 horas, uma série de apresentações, entre elas o show musical dos integrantes do projeto Fina Flor do Samba, e do grupo de seresta, Os Anjos da Madrugada. Ainda deram canja a banda de rock “Bichos do Lodo”, o violonista e cantor Quintela e o compositor e cantor H. Montenegro. Não fora a falta de organização, poderíamos estar escrevendo que a festa de aniversário do Mercado Cultural teria sido a melhor entre todas já realizadas pela Fundação Iaripuna. Infelizmente não foi assim. O grupo Anjos da Madrugada programado para se apresentar por volta das 22h00, só começou a cantar, depois da meia noite, tudo provocado pela falta de pulso da pessoa responsável pela coordenação das apresentações. Nenhuma das atrações que se apresentaram antes dos Anjos cumpriu com o horário determinado. Cada uma queria ficar o maior espaço de tempo mostrando seu trabalho, isso fez com que os seresteiro só começassem a se apresentar após a meia noite. O pior foi  quando eles iam começar a cantar uma neblina caiu e a produção resolveu transferir o show para dentro do Mercado, o que causou protesto da maioria do público presente.

O bom disso tudo, foi que podemos observar que Porto Velho tem artistas a altura de realizar e participar de qualquer evento cultural, artista de ótima qualidade. O que está faltando, é apenas mais um pouco de organização por parte de quem promove eventos desse Porte.

Ainda não foi a nossa “Virada Cultural”, mas, foi um super espetáculo musical.

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