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SHOW: Eternamente Cartola no Mercado Cultural


 
As mais belas composições de Cartola estarão sendo cantadas em frente ao Mercado

No próximo dia 19 os músicos Heitor Almeida (voz e percussão), Enio Melo (violão e voz), Beto Ramos (tamborim), Reinaldo (piston) e Audízio (cavaquinho), vão apresentar no Mercado Cultural o show musical “Eternamente Cartola”. O espetáculo conta com a direção do Heitor Almeida e produção do Beto Ramos. Além dos músicos citados, os amantes da música de Agenor de Oliveira o Cartola vão ouvir a cantora Alcirea Tabosa e o violonista cantor Cate Casara. 

O show musical está sendo ensaiado há mais de dois meses e com certeza vai agradar tantos os fãs do trabalho do Cartola como os apreciadores da boa música brasileira. 

Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio. 

Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E. S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele. Foram também fundadores, entre outros, Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi. Para o primeiro desfile foi escolhido o samba Chega de Demanda, o primeiro que fez composto em 1928 e só gravado pelo compositor em 1974, no LP História das escolas de samba: Mangueira, pela Marcus Pereira. 

Em 1941, formou com Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres o Conjunto Carioca, que durante um mês realizou apresentações em São Paulo, em um programa da Rádio Cosmos. A partir dessa época, o sambista desapareceu do ambiente musical. Muitos pensavam até que tivesse morrido. Chegou-se a compor sambas em sua homenagem. 

Cartola só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e trabalhando à noite como vigia de edifícios. Sérgio levou-o para cantar na Rádio Mayrinck Veiga e, logo depois, Jota Efegê arranjou-lhe um emprego no jornal “Diário Carioca”. 

Em Porto Velho no próximo doía 19 Cartola estará sendo lembrado através do show musical: “Eternamente Cartola”. 

Fonte: Sílvio Santos

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