Quarta-feira, 25 de março de 2009 - 15h28
Os Doutores Carolina Bioni, Rodolfo Korte, Sérgio Basano e Luís Marcelo Aranha Camargo, professores da Faculdade São Lucas, em parceria com o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), UFAL (Universidade Federal de Alagoas), FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) e alunos da FSL (Faculdade São Lucas) e da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), apresentaram 8 Comunicações Científicas durante o renomado congresso anual da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado neste mês em Recife (PE). Os trabalhos científicos são sub-produtos de suas teses de doutoramento e de trabalhos científicos dos alunos com bolsas PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas e Tecnologia).
Os trabalhos versam sobre doenças regionais como mansonelose (causada pelo helminto Manosnella ozzardi e transmitida pelo borrachudo) e a filariose linfática ou elefantíase (causada pelo helminto Wuchereria bancrofti e transmitida pelo Culex, pernilongo comum) e a leishmaniose tegumentar americana (transmitida pelo flebotomíneo). A mansonelose é uma doença ainda pouco conhecida, tanto em seu aspecto clínico como em relação ao seu tratamento. Em algumas áreas ribeirinhas do rio Purus (Amazonas), por exemplo, 80% da população apresentam-se parasitadas. A FSL (Faculdade São Lucas) desenvolveu, em seus laboratórios, o diagnóstico molecular (reação da polimerase em cadeia-PCR) da doença, sob orientação do Doutor. Odécio Cáceres, bolsista DCR do CNPq e fomentado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
A ocorrência de filariose bancroftiana foi diagnosticada em Porto Velho na década de 50 pelo cientista mineiro Doutor René Rachou. Na ocasião o pesquisador considerou os casos como sendo "importados" de outros estados e não oriundos de Porto Velho. Os estudos visam identificar se há atualmente a transmissão da filariose em Porto Velho e, em caso afirmativo, identificar os locais de transmissão. Até o momento foram examinadas por volta de 2.500 pessoas e mais de 3.000 mosquitos (Culex) sem que o parasita tenha sido encontrado. A proposta é ampliar a amostra para confirmar os achados, de extremo interesse para a comunidade e para o Ministério da Saúde. Com relação à leishmaniose, está sendo estudada no município de Monte Negro, interior rondoniense, a composição da fauna de vetores, as espécies envolvidas na transmissão e se a saliva do inseto tem ação protetora ou promotora da doença em humanos.
Fonte: Chagas Pereira
O TAPIRI – CINEMA DA FLORESTA apresenta produções rondonienses que destacam a ancestralidade e a sociedade atual, temas que dialogam com a realidade
A Bailarina da Praça: cultura Rondoniense ganha destaque na Bienal Internacional do Rio de Janeiro
Um dos maiores ícones populares da capital rondoniense, a carismática Bailarina da Praça de Porto Velho, será eternizada nas páginas da literatura i
Rondofest aumenta visibilidade dos músicos rondonienses
A presença do cantor e compositor Moacyr Franco, celebrizado por sua longa e ativa trajetória na música popular brasileira, deu ao espetáculo de enc
Acreanas participam do V Encontro Nacional da AJEB e lançam livros na Bienal do Livro Rio 2025
A cidade do Rio de Janeiro sedia, entre os dias 12 e 14 de junho, o V Encontro Nacional e o IV Encontro Internacional da Associação de Jornalistas e