Sábado, 19 de outubro de 2013 - 10h28
A rondoniense de Guajará Mirim Mirtes Leal Boucinhas lançou em São Paulo sua mais recente obra. É o livro de crônicas “PRECISO TE CONTAR” que também será lançado dentro da programação do 12º Encontro dos Filhos e Amigos de Guajará-Mirim, que tem início dia 14 e vai até 17 de novembro de 2013.
O lançamento foi um grande sucesso e aconteceu na Livraria da Vila, uma das maiores redes de livraria de São Paulo e palco dos grandes eventos literários e musicais.
De acordo com a filosafa Neiza Teixeira que faz o prefácio da obra,
”as narrativas de Mirtes Leal Boucinhas emergem das grandes cidades e elegem como protagonistas os anônimos que se encontram nas praças, nas estações, nas ruas e nas habitações que são concedidas àqueles que não dispõem dos privilégios permitidos aos mais afortunados. São as suas histórias que fluem nas linhas de Preciso te contar – Outras vozes. A autora empresta sua voz aos que são alijados de uma sociedade em que a aparência outorgada pelo dinheiro e pela posição social é mais importante do que as pessoas.
O título indica o seu propósito e é significativa a forma solidária e poética com que ela retira do anonimato os seus personagens, por exemplo, a “sem-teto” que habitava na praça próxima à casa de Lúcia. Aquela mulher que cuidava da praça, que mantinha tudo em ordem, tinha a sua casa tão própria quanto a dos novos vizinhos do condomínio que pediram para que ela saísse do lugar que considerava seu. Ela preferiu até mudar de cidade para não perder a sua liberdade, ao ser trancafiada num albergue, e para ter, próximo de si, os seus animais. É também com poesia e beleza que o chutar de uma tampinha é transfigurado literariamente.
A autora reúne nas crônicas e contos temas atuais e inquietantes, e até tabus que se mantêm na nossa sociedade por detrás das cortinas, como é o caso de Colcha de cetim. Não quero dizer que ela pretende somente dar voz às mulheres, mas é verdade que elas ganham um lugar de destaque, e justamente porque, para elas, a sociedade é mais exigente e a realidade mais dura...”.
Fonte: Alexandre Badra
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