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Rita Queiroz visita escolas e bibliotecas e distribui livro escrito na pandemia


Alunos da Escola Municipal Ermelindo Monteiro Brasil. - Gente de Opinião
Alunos da Escola Municipal Ermelindo Monteiro Brasil.

Mais do que  aplausos, artistas precisam de reconhecimento. E nada faz tão bem a um pintor do que saber que  suas telas continuam a conquistar admiradores e o respeito do público. Não é diferente com nossa cabocla Rita Queiroz, artista plástica nascida nas barrancas do Rio Madeira, que aos 85 anos  continua sonhando e fazendo projetos para o futuro.

Ocupada com a distribuição do livro Andando pelas Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz, nas escolas de Porto Velho, nossa artista viveu nas últimas semanas momentos de grande emoção ao ser recebida com carinho pelos profissionais da Biblioteca Municipal Viveiro de Letras e por alunos e professores da Escola Municipal Ermelindo Monteiro Brasil.  As ideias continuam fervilhando em sua mente. O desejo de produzir um trabalho para deixar nas instituições onde tem sido recebida é enorme.

Rita é assim, pura emoção quando cativada por abraços e sorrisos sinceros, como os dos alunos da pré-escola Ermelindo Monteiro Brasil. Boa parte da turminha mora na zona rural ao longo da BR-361, como a Nicole, de seis anos moradora do Ramal Transpurus – BR 319, localizada a 82,6 km da escola. E que já no primeiro dia de aula teve a oportunidade de conhecer uma celebridade local. Davi Arthur também tem seis anos já lê e é um frequentador costumaz da biblioteca, onde o encontramos. Feliz ele folheou o livro de Rita e disse que logo poderá lê-lo.

Professora Maria Manaide Azevedo,  responsável pela biblioteca da Escola Joaquim Vicente  Rondon. - Gente de Opinião
Professora Maria Manaide Azevedo, responsável pela biblioteca da Escola Joaquim Vicente Rondon.

O diretor e vice-diretora da escola, Joel Lacerda e Joana Darc Brasil também ficaram entusiasmados pela visita da artista plástica, que conheceu a escola quando as aulas ainda não haviam sido retomadas. “Fiquei muito impressionada com o livro Lendas do Rio Madeira, produzido por alunos da escola e lançado em 2017”. Praticamente todas as lendas da Amazônia que a artista reproduziu em telas estão presentes no livro dos alunos, vistas sob o olhar das próprias crianças e adolescentes ou contadas por seus familiares. “É muito importante a valorização dessas lendas, porque elas retratam a história do nosso caboclo, eu mesma cresci ouvindo os mais velhos repetindo as lendas  do Curupira, do Boto e tantas outras”, destaca Rita Queiroz.

Na Biblioteca Municipal Viveiro das Artes, o diretor Alexandre Dourado e sua equipe cobriram a artista de atenção. “Precisamos valorizar o que é nosso”, destacou Alexandre. A instituição tem um projeto de divulgação e mensalmente  produz uma live com personalidades da literatura local e já agendou uma programação especial com Rita para o mês de junho. “Temos que expor nossos talentos”, salientou o diretor.

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