Segunda-feira, 31 de maio de 2021 - 21h12

A Exposição Permanente de Rita Queiroz, denominada Andando
pelas Picadas, que traz a Coleção Descamação Celular, precisa urgentemente ser
amparada pelo Conselho Curador, ato normativo previsto na Lei 3.964, que
podemos chamar de Lei da Rita. A referida Lei prevê a criação de um Conselho,
com a presença de um membro da família da artista, para cuidar e administrar o
acervo da coleção, composto por mais de dois mil itens.
A Lei data de 2016, mesma ocasião da inauguração da
exposição nas dependências do antigo Palácio Getúlio Vargas, que hoje abriga o
Museu da Memória Rondoniense. O acesso à exposição está bloqueado, em função
das restrições impostas pela pandemia. Por conta disso todo material está
exposto à deterioração, uma vez que muitas
peças são constituídas de
tecido e outros materiais que precisam de ventilação adequada, como o
funcionamento do ar refrigerado e circulação de ar. “Minha preocupação é que o
mofo ou algum tipo de praga danifique as peças”, diz Rita Queiroz, autora dos
trabalhos.
A artista não sabe explicar porque os órgãos responsáveis
pela cultura no estado estão demorando tanto para finalizar a regulamentação da
exposição. Segundo ela, a criação do Conselho Curador é uma das providências
que já deveriam ter sido tomadas desde o primeiro ano. Ela destaca que além
disso, outras providências que deveriam ter sido tomadas, como a conclusão do
inventário e o tombamento ainda não foram feitos. “Eu gostaria muito de ver
esses trabalhos concluídos e não ter mais preocupação com relação a isso”, diz.
Segundo ela, depois dos projetos desenvolvidos junto à
exposição a partir da Lei Aldir Blanc, “a exposição tem tudo para ganhar mais visibilidade e se
for bem divulgada, como prevê o artigo 10º da lei, que diz haverá a promoção de ações educativas, divulgar e incentivar a
visitação com estratégias de comunicação para a sociedade e turistas, logo
estará no roteiro daqueles que visitam Porto Velho, sejam pessoas vindas do interior, como dos demais estados e
até mesmo do exterior”.
“Este ano completa cinco anos que fizemos a doação e até
agora quase nada foi feito pelo poder público, infelizmente. Mas ainda espero
ver o governo estadual acolher aquele trabalho, que é um legado que deixo para
os mais jovens”, diz esperançosa. Rita Queiroz está com 84 anos e recentemente
executou meia dúzia de projetos da Lei Aldir Blanc, capitaneados pela
Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). Os trabalhos
podem ser vistos no canal da artista na plataforma You Tube. E provavelmente em
julho ela fará o lançamento do livro Andando pelas picadas – Arte e vida da
artista plástica Rita Queiroz.
Galeria de Imagens
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