Quarta-feira, 9 de maio de 2007 - 05h19
O filme retrata o ritual A Festa da Criação do Mundo segundo o povo Paiter
Sílvio Santos
O Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia Rioterra, em parceria com a Associação de Defesa Etno Ambiental Kanindé, Associação do Povo Indígena Paiter Paiterey, Ministério da Educação MEC, Secretaria de Educação do Estado de Rondônia Seduc, e Prefeituras Municipais de Ji-Paraná e Cacoal, realizam o Projeto "Multiplicando Cultura Tradicional" que consiste na divulgação em escolas públicas do documentário "Mapimaí A Festa da Criação do Mundo Segundo o Povo Paiter". Cópias da produção foram entregues ao Secretário da Seduc Ednaldo Lustosa, para que seja providenciada a distribuição junto às escolas.
O documentário "Mapimaí" retrata o mito de origem do povo indígena Suruí/Paiter de Rondônia, moradores da terra indígena 7 de Setembro, localizada no município de Cacoal.
Em 2004, durante a realização do projeto de valorização cultural realizado nesta terra indígena, optou por realizar a festa, que não era feita há quase 15 anos, como forma de transferência dos conhecimentos tradicionais dos mais antigos para os jovens.
A festa, bem como os trabalhos do projeto de valorização cultural foram registrados e divulgados através deste documentário, o que rendeu no ano passado o Prêmio Nacional Cultura Indígena "Ângelo Creta", do Ministério da Cultura ao povo Paiter.
No intuito de difundir a cultura indígena, tão arraigada em nosso estado e fundamental para nossa formação étnica, surge o projeto "Multiplicando Cultura Tradicional", com o objetivo de levar esse valioso conhecimento às escolas públicas do Estado, carentes de informação, principalmente de materiais de qualidade que retratem nossa cultura e história.
A preocupação com a valorização de nossa cultura e o fortalecimento de nossa identidade, são os fatores que levaram o Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia Rioterra, com as parcerias citadas, a unirem forças em torno de um projeto que possibilitasse a circulação destes conhecimentos em nossa sociedade, como um caminho para afirmação de nossa diversidade cultural, para usufruirmos da riqueza que essa diversidade gera e relembramos o direito dos povos às suas tradições.
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