Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025 - 06h48

No canto modesto de um jornal local,
Brotava a poesia de um grande viver,
Nestor Campista, com toque especial,
Fazia das letras um mundo a florescer.
Na “Tribuna Popular”, seu verso era igual
Às flores que plantava: simples, a crescer.
O “Cantinho Literário”
era seu jardim,
Regado com sonhos, amor e emoção,
Ali, suas palavras fluíam sem fim,
Como rios de vida, regando o coração.
Cada linha escrita era um novo sim,
À beleza que mora na imaginação.
Escrevia dos campos, da
luz e da paz,
Dos dias de lida, da força interior,
Suas rimas traziam um tom que refaz
As dores da vida com leve calor.
No espaço pequeno, seu mundo se faz,
E encanta quem lê com tanto fervor.
Cantava a pureza do amor
verdadeiro,
As lutas do povo, a fé no amanhã,
O suor no rosto do trabalhador,
A força que brota da alma humana.
Seus versos plantavam um sonho inteiro,
Em cada coluna, esperança se emana.
A cada palavra, uma flor
desabrocha,
E o tempo parece ali se deter,
Com mãos calejadas, mas alma tão roxa,
Nestor fez do simples um verbo a crescer.
No jornal, sua arte, que o povo reprocha,
Tornou-se um espelho pra todos viver.
Leitores fieis aguardavam
a vez,
De ler suas rimas, seu doce cantar,
O “Cantinho Literário” tinha altivez,
Pois falava do povo, do lar, do sonhar.
Em cada edição, sua alma se fez,
E ali, Nestor sempre quis repousar.
Hoje, na memória de quem
o leu,
O poeta vive, eterno em seus versos,
Seu canto no jornal jamais se perdeu,
Ecoa no tempo, em caminhos diversos.
O “Cantinho Literário” sempre é seu,
Um legado de luz nos dias adversos.
Nestor Campista, poeta
das flores,
Deixou no papel um campo a brilhar,
Suas rimas suaves, cheias de cores,
A vida do povo soube contar.
E em cada leitor, nos seus amores,
Seu “Cantinho” jamais irá se apagar.
A dor da partida, cedo o
levou,
Mas sua essência jamais se perdeu,
No livro da vida, o seu canto ficou,
E a cada leitura, ele renasceu.
Como um poema que o tempo moldou,
Seu legado na terra se fez apogeu.
Sua família, em lágrimas,
ergueu,
Um tributo sagrado à sua memória,
As páginas vivas que ele escreveu,
Com humildade e com tanta glória.
Cada verso em si resplandeceu,
Na eternidade da sua história.
Nas noites serenas, o
vento a soprar,
Parece trazer a sua poesia,
A lua e as estrelas vêm lhe saudar,
Com luz que resplandece em melodia.
Seu nome gravado irá perdurar,
Nos jardins do tempo e da fantasia.
Hoje, em memória,
deixamos cantar,
O homem que fez da terra poesia,
Nestor Campista, em nós há de ficar,
Um símbolo eterno de sabedoria.
E sempre que flores ao solo brotar,
Lembraremos seu verso e sua alegria.
*Moiseis Oliveira da Paixão – Escritor, poeta, jornalista e serve como obreiro na Assembleia de Deus em Cacoal
Domingo, 14 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Cantata de Natal reúne alunos e comunidade na Biblioteca Francisco Meirelles
Aos 16 anos, Rafaela Oliveira carrega no violino muito mais que notas musicais. Aluna do CMACE Jorge Andrade há dois anos, ela encontrou na música um

AJEB RO presente no lançamento da Coletânea Vozes Libertas em Minas Gerais
A força da palavra feminina ganhou destaque no recente lançamento da Coletânea Vozes Libertas – As mulheres falam e o mundo escuta, obra coordenada

Documentário “Con(cs)erto de Ferro e Flor” conclui filmagens e será lançado em dezembro em Ji-Paraná
O documentário “Con(cs)erto de Ferro e Flor”, dirigido por Rafaela Oliveira e produzido pela Conexão Norte em parceria com a Cia de Artes Clandestin

ACEMDA capacita crianças e adolescentes com oficinas culturais em Vilhena
A Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA) promoveu, entre novembro e dezembro, o p
Domingo, 14 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)