Quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 - 16h24
A Faculdade São Lucas, em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), participa de projetos de pesquisas que recebem apoio financeiro do Governo de São Paulo. São dois projetos distintos cuja soma supera R$ 180 mil e têm por objetivos evidenciar a ocorrência de 2 tipos de filarioses nas populações rondonienses: a filariose bancroftiana e a mansonelose. A filariose bancrofiana, cujas formas graves apresentam-se sob a forma de elefantíase (inchaço de membros e genitais), é trasmitida pelo mosquito comum de nome Culex quinquefasciatus e causada pelo verme Wuchereria bancrofti. Esta parasitose já foi identificada em Porto Velho e Guajará Mirim, em 1950, porém todos os portadores eram oriundos de outros estados. Desde então, nada foi feito e atualmente não se sabe se esta parasitose ainda ocorre no estado.
O objetivo do projeto é evidenciar a ocorrência e permitir tratar os pacientes antes que evoluam para as formas graves da doença e controlar a doença. A Universidade Federal de Alagoas (UFAL), sob coordenação do Professor Gilberto Fontes, será responsável pela capacitação de pessoal para identificação das filárias no sangue humano e para a verificação da presença do parasita no mosquito transmissor, através da moderna técnica da PCR que detecta traços de material genético do verme. Esta doença ocorre em áreas urbanas e pobres em saneamento ambiental. Serão estudados os bairros do Triângulo, Baixa da União e Candelária.
A mansonelose, por sua vez, afeta áreas ribeirinhas e é transmitida pela picada do "pium" ou "borrachudo". No estado do Amazonas, algumas populações têm de 30% e 60% das pessoas infectadas. Não se sabe exatamente se a infecção pelo parasita (Mansonella sp.) causa doença. Alguns relatos referem-se à ocorrência de febre, mal-estar e lesões nos olhos. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sob a coordenação do Professor Jansen Medeiros, será responsável pela capacitação de pessoal para identificação das filárias no sangue humano e para a verificação da presença do parasita no mosquito transmissor. Serão estudadas áreas do médio Madeira, Machado e Rio Preto.
Na opinião do Professor Luís Marcelo Aranha Camargo, consultor do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde e coordenador geral dos 2 projetos, além do saudável envolvimento de alunos e professores em atividades de pesquisa (são 2 doutores, 2 mestres e 8 alunos de iniciação científica) e da parceria multi-institucional, o foco dos projetos é de extremo interesse regional e pode auxiliar na melhora da qualidade de vida da população ribeirinha, urbana e rural de Rondônia.
Fonte: Chagas Pereira
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