Segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 - 18h30
A pergunta relativa à História, no vestibular 2ª fase da Unir, prova realizada no último domingo, foi considerada por vários historiadores como sendo “confusa” ou “mal formulada”, e pode ter gerado erro de interpretação para os candidatos.
“Perguntaram sobre uma coisa que não existia”, resumiu o historiador Emmanoel Gomes da Silva, enquanto a presidente do Instituto Histórico e Geográfico, historiadora Yeda Pinheiro Borzacov, foi clara: “A formulação estava errada e a Unir precisa, com urgência, analisar melhor essas questões, para evitar prejuízos futuros tanto para a instituição quanto para os candidatos”.
Na área de História, a questão foi: “A partir da segunda metade do século XX, o Estado de Rondônia experimentou um acelerado crescimento demográfico, especialmente entre as décadas de 60 e 80, quando a população aumentou de 70 mil para cerca de 500 mil habitantes. Apresente quatro fatores que justifiquem esse fenômeno.”
“Ora, disse o historiador Matias Mendes, como o aluno vai responder sobre o que não existia? O certo seria o enunciado iniciar assim: “A partir da segunda metade do século XX, o que é hoje o Estado de Rondônia...”, porque então o candidato se incluiria no tempo e no espaço, haja vista que no tempo ditado pelo enunciado, “... entre as décadas de 60 a 80...”, o Estado não existia”.
O historiador Dante Ribeiro da Fonseca, do Departamento de História da Unir, disse já ter-se posicionado várias vezes junto à reitoria sobre a elaboração dessas provas por uma banca em Mato Grosso. Ele, no entanto, admite: “Quanto à questão do Estado de Rondônia, não parece ser um problema muito grave, porque está se referindo a história do atual Estado de Rondônia”.
E acrescentou que “Quando falamos da História do Brasil em 1500, o processo é o mesmo; o Brasil não existia e foi construído após multissecular processo histórico”. No entanto, ele faz uma ressalva: “De qualquer forma seria melhor mencionar a palavra "atual" para evitar confusão.
Fonte: Lúcio Albuquerque
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