Quinta-feira, 24 de setembro de 2015 - 06h53
Inaugurado há 67 anos, o Palácio Presidente Vargas é, desde terça-feira (22), a principal referência como local para pesquisar a história do estado. Com o nome de Palácio da Memória Rondoniense, o espaço abriga, inicialmente, a exposição Memória Indígena: da Pré-história ao Contemporâneo. A abertura do evento foi marcada por depoimentos de representantes de duas etnias, que falaram de sua trajetória e revelaram preocupações com o futuro do planeta.
A exposição faz parte de um programa nacional, denominado Primavera de Museus, organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Até sexta-feira (25), das 9h às 18h, com entrada gratuita, a população terá acesso a filmes, debates e workshop com a temática indígena.
O acervo, composto por mostra arqueológicas, zoológicas, etnográficas e paleontológicas, foi todo coletado na região em diversas ações de pesquisa.
Na abertura da exposição, o acadêmico de biomedicina Gerson Cassupá lembrou que, originalmente, seu grupo foi composto por milhares de indivíduos, mas está reduzido a 200 e moram em Porto Velho.
Cassupá destacou que sua tribo morava na região de Vilhena e veio para capital como força de trabalho na expedição do Marechal Rondon. Ao final da apresentação, ele contrariou pesquisadores e afirmou que a lendária mina de Urucumacuã existe.
Historiadores tratam Urucumacuã como lenda. Seria o lugar onde um príncipe teria escondido tesouros de seu povo para evitar que caísse nas mãos dos espanhóis no século XVI.
Adriano Caripuna, da tribo caripuna, manifestou que a exposição é um marco nos debates sobre a questão indígena, mas advertiu que falta muito para que a sociedade em geral saiba mais sobre a importância deste grupos para a vida do planeta. “Hoje, a gasolina está cara. No futuro, a gasolina será barata e a água será cara”, afirmou, referindo-se ao fato de que os indígenas, vistos como inimigos do progresso, são os verdadeiros protetores das reservas ambientais da região.
Rodney Paes, superintendente da Juventude, Cultura, Esportes e Lazer, destacou que o governador Confúcio Moura manifestou há bastante tempo que o Palácio Presidente Vargas deveria ser entregue à população como um local para a preservação da história e a cultura do povo rondoniense.
Paes acrescentou que o governador acompanhou todo o processo de transformação do espaço. “Teremos, aqui, um museu moderno, do qual todos poderemos nos orgulhar”, assegurou.
O gabinete onde os governadores despacharam no palácio será mantido e será utilizado quando houver audiências para receber ministros de estado e embaixadores, por exemplo.
Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Bruno Corsino e Daiane Mendoça
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