Quarta-feira, 17 de outubro de 2007 - 06h56
O Trabalho Escravo.
Na divisão social do trabalho, noventa por cento ou mais dos escravos eram destinados ás atividades da agroindústria açucareira, as atividades nas minas ou fazendas de café, os outros eram os chamados escravos domésticos.
Esses escravos, assim distribuídos na hora do trabalho, findam a faina cotidiana, eram recolhidos às senzalas. Onde se amontoavam sem nenhuma condição de higiene ou conforto.
Os escravos que eram do eito e do engenho, da faiscação ou plantação de café, trabalhavam na casa do senhor como mucamas, moleques de recado, doceiras, amas-de-leite. Parteiras, carregadores de lenha, transportadores de tigre,, limpadores de estrebarias e inúmeras outras ocupações que faziam funcionar a casa grande.
O negro escravo atuava em todos os níveis da divisão do trabalho, não apenas plantando e/ou colhendo cana, mas participando das técnicas e profissões exigidas para a prosperidade e o dinamismo dos engenhos. Um grande número de pessoas se beneficiava, direta ou indiretamente, desse trabalho, como todo um rosário de membros parasitários, indo dos funcionários fiscalizadores, padres, hóspedes e parentes até especialmente o senhor de escravos.
O fausto dessa economia, que permitia aos senhores importarem seda da França e o seu comportamento de verdadeiros nababos, tinha como único suporte o trabalho da escravaria, que vivia sob as formas mais violentas de controle social, num clima de terrorismo permanente, ou se rebelava e fugia para as matas, organizando Quilombos, onde reencontrava a sua condição humana.
Fonte: Clóvis Moura/ História do Negro Brasileiro-Editora Ática S.A., 1992.
CARLINHOS MARACANÃ
9971-5084
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