Segunda-feira, 26 de abril de 2010 - 12h09
MinC entrega amanhã, terça-feira, o 1° Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afrobrasileiras
Amanhã, dia 27, os vinte projetos vencedores do 1° Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afrobrasileiras participam da solenidade de entrega do prêmio, às 19 horas, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, que fica no Setor Cultural Sul/ Lote 2 da Esplanada dos Ministérios, em Brasília . Foram contempladas produções culturais com estética negra de todas as regiões do país de catorze diferentes estados. Os ganhadores na categoria artes visuais receberão de R$20 mil a R$ 40 mil cada e os de dança e teatro R$ 80 mil, num total de R$1.100.000,00. Este edital foi uma iniciativa do Centro de Apoio ao Desenvolvimento (Cadon) e da Fundação Palmares, com patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura.
Concorreram 412 projetos, 181 de artes visuais, 120 de dança e 111 de teatro. Os estados que tiveram maior número de projetos foram São Paulo (143), Rio de Janeiro (133) e Bahia (84). Ruth Pinheiro, presidente do Cadon, destaca que o prêmio teve uma efetiva presença dos grandes estados, mas conseguiu atrair também unidades menores: “o que para os organizadores é bastante satisfatório, pois garante a diversidade”.
Os projetos – Os projetos aprovados em todo o país são os seguintes: categoria dança: Acorda Raça – Resgate e Preservação da Cultura Negra como Instrumento de Conscientização e de auto-estima (Paraná ); Bata-Kotô (Distrito Federal); Dança Afro-Brasileira nas Escolas (Alagoas); Elegbará – O Guardião da Vida (Pará) e 40 + 20 – Rubens Barbot (Rio de Janeiro). Na categoria teatro: Emi – A Concepção Yorubana do Universo (Pará); Mãe Coragem (Rio Grande do Sul); No Muro – Ópera Hip Hop (Distrito Federal); Oficina Comuns (Rio de Janeiro) e Ogum – O deus e o Homem (Bahia). Em artes visuais foram: Arte Resgatando o Quilombo (Santa Catarina); Essas Mulheres (Rondônia); Memórias de Sombras (São Paulo); Mestre do Coco Pernambucano (Pernambuco); Negro por Inteiro (Mato Grosso); Animais de Concreto (São Paulo); E o Silêncio Nagô Calou em Mim (Distrito Federal); Invernada dos Negros (Rio Grande do Sul); Lagoa da Pedra e a Roda de São Gonçalo (Tocantins) e Zeladores de Voduns de Benim ao Maranhão (Maranhão).
Origem -Ruth Pinheiro explicou que a ideia do prêmio surgiu após o II Fórum Nacional de Performance Negra, realizado em Salvador, em 2006, quando os próprios artistas pediram ao Ministério da Cultura um edital público ou linha de financiamento específicos, já que não havia alternativas que contemplassem expressões culturais afro-brasileiras. A partir daí a Fundação Palmares convidou o Cadon e junto com o patrocínio da Petrobras viabilizaram o atendimento à demanda. Segundo Ruth o prêmio é um “incentivo a artistas já existentes e permite o surgimento de novos. Funciona, ainda para aumentar a autoestima, na medida em que os grupos passam a ser seus próprios gestores e ganham autonomia”.
Fonte: Juliana Rettich – juliana1@iaacomunicacao.com.br
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