Terça-feira, 17 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Cultura

MEC comprará livros para crianças com deficiência


 

O material será distribuído em cerca de 61 mil escolas públicas e institutos sem fins lucrativos. Editoras reclamam da falta de condições para produzir esse tipo de publicação

Enquanto o governo e as entidades do mercado editorial discutem a regulamentação da Lei do Livro – que visa o acesso de deficientes visuais aos lançamentos do mercado editorial – a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) fará um compra de R$ 25 milhões em livros de literatura. Serão obras em vários formatos, como audiolivros, impressão em braile e caracteres ampliados (para crianças com perda severa da visão). Esta é a primeira vez que o governo compra diretamente das editoras. Geralmente, o ministério adquire os livros didáticos através das gráficas especializadas nesse tipo de impressão. O mercado editorial, porém, está com dificuldades para participar do programa. As principais queixas são a falta de tempo – o edital foi publicado no dia 22 de janeiro e as obras precisam ser inscritas na licitação até 17 de março – e a falta de detalhes. Segundo a secretária de Educação Especial, Claudia Pereira Dutra, a iniciativa foi realizada de forma ampla. "Faremos um levantamento dos formatos disponíveis no mercado a partir desse edital. Por isso, não há quantas cópias nem quantos títulos serão comprados. Vai depender do que nos for apresentado", afirma. O edital prevê a inscrição de obras infantis, juvenis e de orientação pedagógica. Atualmente, há 700,6 mil crianças com deficiências matriculadas na educação básica. Esses kits serão distribuídos em cerca de 61 mil escolas públicas – de um universo de 170 mil – e institutos sem fins lucrativos.

Desafio – O principal desafio do mercado editorial para tornar possível a oferta desses produtos é a falta de mão-de-obra especializada. No Brasil, há apenas dois parques gráficos que imprimem em braile e produzem livros falados - Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo; e o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. "O problema não é de impressão. O gargalo é a editoração", diz Alfredo Weiszflog, presidente executivo da Fundação Dorina Nowill. "Não é uma simples transformação, muitos textos precisam de reinterpretação."

Fonte:  ANDI - Valor Econômico (SP), Silvia Costanti

Gente de OpiniãoTerça-feira, 17 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Acreanas participam do V Encontro Nacional da AJEB e lançam livros na Bienal do Livro Rio 2025

Acreanas participam do V Encontro Nacional da AJEB e lançam livros na Bienal do Livro Rio 2025

A cidade do Rio de Janeiro sedia, entre os dias 12 e 14 de junho, o V Encontro Nacional e o IV Encontro Internacional da Associação de Jornalistas e

“Do mar do Caribe à beira do Madeira: a travessia de uma família de Barbados para o Brasil” concorre ao prêmio nacional de afroliteratura

“Do mar do Caribe à beira do Madeira: a travessia de uma família de Barbados para o Brasil” concorre ao prêmio nacional de afroliteratura

A obra “Do mar do Caribe à beira do Madeira: a travessia de uma família de Barbados para o Brasil” está entre os finalistas do Prêmio Nacional de Af

Mileni Mota Rolim de Moura lança sua primeira obra na Bienal do Livro do Rio

Mileni Mota Rolim de Moura lança sua primeira obra na Bienal do Livro do Rio

 A advogada Mileni Mota Rolim de Moura lançou ontem, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, seu primeiro livro solo intitulada Entre Ni

A Literatura de Rondônia é destaque na Bienal Internacional do Livro do  Rio de Janeiro.

A Literatura de Rondônia é destaque na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.

A Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB) - Coordenadoria Rondônia marcou presença na Bienal Internacional do Rio de Janeiro 2025 co

Gente de Opinião Terça-feira, 17 de junho de 2025 | Porto Velho (RO)