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Marco Maciel manifesta preocupação com a educação brasileira



O senador Marco Maciel (DEM-PE) manifestou nesta terça-feira (22) sua preocupação com a educação no Brasil. Com base em dados de diversas pesquisas, o senador disse que a educação continua sendo a questão central do país porque afeta diretamente a formação da cidadania.

- Falar em educação é falar em cidadania. Não há possibilidade de se assegurar a ampla e plena cidadania se não se assegurar a todos e a cada um o amplo acesso à educação - afirmou.

Marco Maciel disse que é preciso vencer a "guerra da educação" e apontou entre os inimigos aqueles que, de alguma forma, impedem o bom funcionamento das escolas e também aqueles que não se aplicam como deveriam ao ato de educar. Salientando que a experiência geralmente derrota a esperança, o senador disse que tem a expectativa de que, desta vez com relação à educação, a esperança vença a experiência.

Citando artigo escrito por Viviane Senna, em que festeja o fim da desvinculação dos recursos destinados à educação e a obrigatoriedade do ensino para a faixa etária de quatro a 17 anos, o senador destacou a observação da articulista de que, na educação, lentidão é retrocesso. Lendo o artigo, Maciel disse que, além da ampliação e boa gestão dos recursos, é preciso monitorar e avaliar as políticas implementadas.

O senador prosseguiu citando dados divulgados pelo programa "Todos pela Educação", relativos ao 2º Relatório de Olho nas Metas, foi possível identificar um ritmo lento no cumprimento da meta de atendimento escolar na faixa etária de quatro a 17 anos, apesar de o Brasil ter cumprido a meta estabelecida para 2008.

Dentre as causas que provocaram o fraco resultado, o senador apresentou um trabalho feito por Rubem Berta e Vera Araújo, em que apontam como inimiga nº 1 da educação a violência do tráfico de drogas em torno das escolas. Este ano, observou Maciel, segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, 100.267 alunos da rede municipal foram impedidos de frequentar a escola ou a creche por causa de tiroteios entre quadrilhas rivais ou envolvendo a polícia.

- O número corresponde a 13,6% do total de matriculados, que é de 735.996 alunos. A violência está se constituindo também numa grande inimiga da atividade educativa - afirmou. 

Fonte: Agência Senado

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