Domingo, 27 de novembro de 2011 - 09h01
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional autorizou, após minuciosa análise do projeto executivo, o início das obras de restauração da grande Oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho, capital de Rondônia, no noroeste do Brasil.
A restauração faz parte das medidas compensatórias exigidas pelo Instituto ao empreendimento UHE Santo Antônio, ainda na fase de Licença de Instalação. A empresa vencedora do certame licitatório foi a Hidronorte, que recebeu a ordem de serviço e tem agora 18 meses para concluir esta etapa.
Para Beto Bertagna, Superintendente do IPHAN em Rondônia, “trata-se de uma obra emblemática, porque é a primeira vez que se faz algum tipo de intervenção restaurativa nesta parte da EFMM. Os operários vão receber aulas de Educação Patrimonial para compreenderem a importância e a dimensão do trabalho que vão realizar.”
Em 2012 comemora-se o centenário da Madeira-Mamoré, e de acordo com o superintendente a melhor forma de homenageá-la é tratando-a com cuidado e atenção. “A intervenção na oficina é pioneira. A velha ferrovia poderia estar num estado muito melhor do que se encontra”, concluiu Bertagna
.
O arquiteto e urbanista Giovani Barcelos, do IPHAN, disse que “as obras de restauração do conjunto rotunda/girador/oficina marcarão uma mudança no modo de ver a relação do rio Madeira com Porto Velho. A cidade está virada “de costas” para o rio e a recuperação de uma área como o pátio da EFMM, complementada pela obra que se iniciou, fará que a população, através do contato, se aproprie do rio como parte da paisagem.” “ Esta obra será mais um passo para que a cidade una dois dos seus maiores patrimônios: o histórico (EFMM) e o natural (rio Madeira).
Orçadas em R$ 8,6 milhões e com previsão de conclusão em 18 meses, as obras integram o Plano de Revitalização do Complexo Ferroviário Madeira-Mamoré. O projeto executivo foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em agosto deste ano, após a realização de estudos referentes ao processo de corrosão da estrutura do conjunto, que possui 5.700 m2 e 13 metros de altura. A Madeira-Mamoré teve o seu tombamento como Patrimônio Cultural Brasileiro homologado pela Portaria 108, assinada peloentão Min. Gilberto Gil, em 28 de dezembro de 2006.
Fonte: IPHAN em Rondônia.
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