Sexta-feira, 6 de maio de 2011 - 15h51
Enquanto agosto não termina
A Amazônia padece em desespero.
Porto Velho há semanas
Não respira
Engole à força a fuligem
Da queimada e da demente ganância
A fumaça e a poeira
Estacionaram sobre a cidade
Formando um colossal
E desmedido forno urbano.
Os olhos nada enxergam
Queimam e ardem as narinas
Que seguem ingerindo
Fumaça e óleo diesel.
Um avatar se instalou sobre a cidade
Prendendo a todos nesta trama diabólica
Do desenvolvimento feroz e desumano
São trilhões de metros cúbicos
de fumaça e monóxido de carbono
lançados por segundo
pela demente mão da ignorância
O Madeira se retorce em desalento
Não bastasse a seca que lhe devora
Milhões de barras de ferro da Belgo, Gerdau e Alcoa
A traspassar-lhe o dorso
Enquanto as máquinas
Concretizam
A volumosa produção da Votorantin
Mas quando chuviscar
As primeiras gotas de setembro
A grama, os arbustos e a mata
Sorrirão de novo alegremente
As flores mostrarão novamente
Sua face e exalarão o seu perfume
A espera do próximo verão Amazônico
E da próxima surpresa
Do diabólico capitalismo selvagem
E destrutivo.
Ernande Segismundo, beradeiro, advogado portovelhense.
Agosto/2010.
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