Sexta-feira, 18 de abril de 2025 - 14h53

Há 20 anos,
quando se discutiam e implementavam as mais impactantes obras no Rio Madeira, o
grupo Minhas Raízes nascia para defender o seu povo. Os alertas e denúncias
estavam presentes em sua música, nos discursos, palestras e em seus próprios
instrumentos musicais (os bioinstrumentos), que passavam a mensagem de
conservação ambiental e sustentabilidade.
Um
grupo genuinamente ribeirinho, que trazia em suas letras o linguajar, a
cultura, a história e o cotidiano das comunidades do rio. Não demorou a se
tornar um dos mais utilizados para explicar e entender a vida ribeirinha, com
dezenas de artigos, monografias, filmes, documentários e livros escritos em
Rondônia e espalhados pelo mundo. Assim também estendeu essa visibilidade à
Nazaré, comunidade ribeirinha onde nasceu o grupo.
O
grupo Minhas Raízes nasceu em um momento em que quase todos tinham vergonha de
se dizerem ribeirinhos ou de ter sangue ribeirinho. Mostrou a todos que é às
margens do rio que moram as mais lindas coisas que temos em Rondônia e na
Amazônia.
O
grupo tem orgulho de fazer parte dessa construção de reconhecimento e
pertencimento, de influenciar outros artistas, de todas as linguagens. De levar
Nazaré ao mundo, por meio do Festival Cultural de Nazaré e, principalmente, de
dar voz àqueles silenciados por décadas.
Em
um momento em que as discussões sobre a Amazônia estão em alta, o grupo segue
firme, com a certeza de que percorreu — e continuará percorrendo — o caminho
certo.
“Agradecemos
ao nosso grande mentor Prof. Maciel por investir tudo o que podia no grupo, aos
primeiros integrantes e comunitários por encararem o desafio e todo
preconceito; ao Carlinhos Maracanã, que viu o grupo ensaiando na igrejinha de
São Sebastião e o trouxe para Porto Velho para ser visto; à Glaucilene (da
Emater, na época), que apoiou o projeto como podia; a todos da Secretaria de
Educação, sob o comando da Epifânia (na época), por apoiarem o grupo e a
comunidade, atendendo às demandas; à Fátima Cleide (então senadora), por levar
o grupo a Brasília — fundamental para motivar e dar visibilidade; ao Paulinho
Rodrigues, por incentivar o grupo e levá-lo a eventos em PVH; ao saudoso Zé
Katraca, que convidou o grupo para o Rio +20; e, principalmente, a todos os fãs
e apoiadores, por comparecerem, compartilharem e torcerem pelo grupo nesses 20
anos. Obrigado por estarem nessa luta, nessa jornada, nessa missão conosco. O
que temos a dizer é: GRATIDÃO a todos — todos mesmo — que nos ajudaram até
hoje.”
(Tullio Nunes – um dos fundadores do grupo)
No
dia 22 de abril, o grupo fará um show em comemoração, logo após o lançamento do
documentário sobre o Festival de Nazaré, no espaço Tapirí.
Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
O Pontão de Cultura, Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Diversidade Amazônica (ACEMDA) promoveu, na sexta-

Wankabuki traz Espetáculo Mormaço do Coletivo Auá para Vilhena
No próximo 05 de dezembro, às 16h, na Praça Ângelo Espadari, em Vilhena-RO, a Escola Livre de Teatro Wankabuki (ELTW) recebe o espetáculo Mormaço d

Originários fazem história no Desafio Liga Jovem 2025
A primeira equipe indígena a representar Rondônia no Desafio Liga Jovem (DLJ) 2025 recebeu nesta terça-feira (2), em Belém (PA), o Prêmio de Honra a

Celebração ao dia do samba movimenta o Mercado Cultural
O Mercado Cultural ganhou um ritmo especial na noite desta quarta-feira (3), durante a celebração municipal em alusão ao Dia Nacional do Samba, comemo
Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)