Terça-feira, 10 de novembro de 2009 - 22h00
"O poder não muda ninguém; faz com que as pessoas se revelem", disse frei Betto, durante um bate-papo na Feira do Livro, em Belém, ao falar de sua relação com os integrantes do governo Lula, do qual foi assessor por dois anos.
Para uma plateia formada por militantes sociais, o religioso reafirmou que deixou o governo federal porque viu a morte do programa Fome Zero. Apesar dos problemas que enfrentou, ele disse que teve a "felicidade" de trabalhar para a Presidência da República.
Amigo de Lula há mais de 30 anos, o dominicano procurou ter uma atuação transparente enquanto assessorou o Fome Zero. Quando viu que o programa parou no assistencialismo, preferiu deixar o governo.
Os dois anos de experiência como servidor público resultou na publicação do livro Calendário do Poder, em que o religioso revela em detalhes os bastidores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Frei Betto respondeu a várias perguntas do público e depois autografou livros. Indagado pelo jornalista Alfredo Garcia sobre o Brasil de hoje, o escritor considerou que o país e a América Latina "são melhores com Lula do que sem Lula".
Ele informou que parte de sua obra literária trata da questão do poder, por achar que esse tema é um "nó na cabeça das pessoas". Frei Betto também fez comentários sobre a manipulação da informação e da qualidade da programação da TV brasileira.
A ação do Movimento dos Sem Terra foi defendida por Frei Betto. Ele disse não acreditar que o MST seja autor das últimas invasões ocorridas nas terras do banqueiro Daniel Dantas, no sul do Pará, sugerindo que possa haver uma armação das "elites" para criminalizar o movimento.
Sobre as eleições para presidente em 2010, ele disse que fica com as mulheres. "Não gostaria que o projeto do governo Lula fosse interrompido, mas em 2010, eu sou Marina Silva. Se ela não for para o segundo turno, vou de Dilma", disse o frei.
Evandro Santos - Secom
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