Quarta-feira, 9 de março de 2011 - 06h22
Apesar das conseqüências negativas do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) ainda não serem tão sentidas na UFSM, outras universidades estão em situação quase de calamidade por causa do decreto do governo federal. Exemplo disso é a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que tem suas condições de trabalho denunciadas há algum tempo pela ADUNIR, seção sindical do ANDES-SN..
Durante o 30º Congresso do ANDES, realizado entre os dias 14 e 20 de fevereiro, em Uberlândia (MG), a professora Valterlina Brasil, presidente da ADUNIR, além de preparar uma moção de repúdio à situação e de colar nos corredores recortes de jornal que explicavam a situação, também falou à assessoria de imprensa da SEDUFSM sobre os problemas enfrentados pelos docentes da UNIR.
Para Valterlina o grande problema encontrado em Rondônia hoje é a estrutura física da universidade: “com a implantação do REUNI vimos uma série de obras não concluídas dentro da universidade e um grande desgaste das estruturas já existentes. Hoje, alguns prédios não têm banheiro, e os banheiros que existem são em pavimentos superiores, ou seja, tem que chegar lá de escada, o que é ruim para idosos e cadeirantes. Não há água disponível para beber. O lixo não é retirado com a regularidade necessária. As sobras de material das obras não seguem padrão de segurança algum. A própria UNIR não segue padrões de segurança em relação à instalação elétrica e a possíveis incêndios”.
A professora também lamenta que os alunos tenham se “acostumado” à situação, e não se manifestem contra a precarização da universidade: “os alunos já até consideram normal estar em uma sala de aula onde o ar-condicionado pinga, molha. Normal não ter luz no campus à noite, não ter segurança. O campus de Porto Velho é constantemente roubado. Parece lenda, mas roubaram um barco durante o dia dentro da universidade”.
A ADUNIR vem tentando lutar contra as situações encontradas na universidade. Os docentes já foram ao Ministério Público, ao Ministério Público do Trabalho e à imprensa diversas vezes. Mas, infelizmente, segundo Valterlina, as condições de trabalho não melhoraram, apenas pioraram: “nós hoje varremos as salas, lavamos os laboratórios, digitamos e protocolamos documentos, carregamos caixas. Não temos condições de trabalhar”, finaliza a professora e sindicalista.
Fonte: Ascom/Adunir
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