Sexta-feira, 2 de julho de 2010 - 14h28
Em protesto contra a adesão ao Enem, cerca de quinze estudantes universitários e secundários ocupam, desde ontem (01.07), a reitoria da Universidade Federal de Rondônia, localizada no prédio da UNIR-Centro. 
Os invasores dizem repudiar a ação do reitor Januário do Amaral e parte dos conselheiros da instituição de ensino superior rondoniense, que aprovaram em assembléia, dia 28.06.10, a adesão ao ENEM/SISU. O objetivo do movimento é levar a reitoria da Universidade Federal à mesa de negociação. O reitor, entretanto, encontra-se em viagem ao Estado do Rio de Janeiro e a vice-reitora, Ivonete Tamboril, embora tenha conhecimento da invasão da reitoria, se nega a conversar com os integrantes do movimento estudantil. Eles disseram que vão permanecer no prédio da Unir até que o reitor os receba e a partir daí comece o processo de negociação. Na visão dos protestantes, o Enem está sendo implementado de forma desorganização, sem nenhum planejamento racional e sem política de preparação e habilitação dos estudantes rondonienses para a nova forma de seleção, que envolve a massa estudantil de todo o país. Afirmam os revoltosos que a adesão da Unir ao Enem tende a ser extremamente danosa aos vestibulandos rondonienses, uma vez que as vagas da Unir estão sendo disponibilizadas a toda comunidade estudantil nacional e que os estudantes das regiões mais desenvolvidas levarão vantagem na prova vestibular, em relação aos estudantes de Rondônia, por terem melhor preparo escolar. Segundo o universitário Daniel Ferreira, um dos líderes da ação de invasão e membro do Movimento Estudantil Popular Revolucionário, “houve abuso de autoridade do reitor, por isso nós queremos que a sociedade seja ouvida, que haja um amplo debate e a feitura de um planejamento para que o Enem venha ser implementado num futuro próximo, porém, com todos os cuidados para que os estudantes de Rondônia não sejam prejudicados”.
Os estudantes estão dormindo e literalmente acampados nas dependências da Unir-Centro. Ontem, para jantar, fizeram sopa de carne com legumes, utilizando a cozinha da universidade. Na agenda de ação do movimento estão previstas visitas de campanha a várias escolas públicas e privadas da capital, contato com a imprensa e setores da sociedade, assistência de filme e sessão de estudo durante todo o tempo em que estiverem ocupando o prédio federal.
Fonte: Antônio Serpa do Amaral
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