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Brasileiros apresentam música, circo e dança em Bogotá



Sabrina Craide* - Enviada Especial da Agência Brasil

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Artistas brasileiros, como a cantora Nina Wirtti e o bandolinista Luis Barcelos, foram muito aplaudidos pelo público em BogotáSabrina Craide/Agência Brasil

Como parte da programação do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul), que começa hoje (17), em Bogotá, na Colômbia, artistas brasileiros apresentaram na noite de ontem (16) espetáculos de música, dança e performance circense. Os shows foram realizados no Cine Tonala, um espaço cultural na capital colombiana.

A cantora Nina Wirtti e o bandolinista Luis Barcelos fizeram um show de músicas brasileiras, com destaque para o samba e o choro. A dupla gaúcha já toca há alguns anos, e deve lançar em breve um disco de músicas inéditas.

Para a cantora, participar do Micsul é uma oportunidade de conhecer novos artistas e difundir seu trabalho”. “Para a gente, que não tem um nome tão reconhecido no Brasil, nem na América Latina, é uma oportunidade para o nosso trabalho e também para sermos parte desse movimento que visa essa maior integração cultural entre os países da região. Acreditamos que podemos trocar muito culturalmente”, diz Nina. 

O Circo Girassol, de Porto Alegre (RS), mostrou uma performance misturando teatro, dança e acrobacias, no espetáculo Vertigens. Uma das integrantes do grupo, Débora Rodrigues, diz que a presença no evento em Bogotá é uma excelente oportunidade para levar o trabalho para outras culturas. “A gente viaja pelo Brasil, mas essa é a primeira oportunidade de levar para fora do país, para outras pessoas saberem o que é feito na nossa pesquisa lá no Sul. É uma excelente oportunidade”, afirma.

O grupo de dança #Passinho, do Rio de Janeiro, levou alegria e muita música brasileira, com destaque para o funk, frevo e hip hop para o público colombiano. O dançarino GN Fabuloso, integrante do grupo, diz que, em pouco mais e um ano, eles se apresentaram em vários estados brasileiros e em outros países. Ele se emociona ao ver o reconhecimento do trabalho.

“A gente dança há nove, dez anos, e isso veio acontecer com a gente de um ano para cá, de viagens, de se hospedar em hotéis. É um reconhecimento de poder falar que a gente trabalha com dança”.

Os artistas brasileiros - que se apresentam no Micsul - foram escolhidos por meio de uma curadoria envolvendo o Ministério da Cultura, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A seleção observou critérios como linguagem formal e estética, contemporaneidade, presença de traços da cultura brasileira e capacidade de dialogar com o público dos outros países.

O que é o Micsul

O Micsul é considerado o principal encontro regional voltado a mercados culturais e criativos da América do Sul. O Brasil participa com 61 empresários de seis setores das indústrias culturais: audiovisual, livro e leitura, música, artes cênicas, videogames e design, que foram selecionados pelo Ministério da Cultura e pela Apex-Brasil. Esta é a segunda edição do evento, que vai até o dia 20 de outubro. A próxima edição, em 2018, será realizada no Brasil.

O gerente de Exportação da Apex-Brasil, Christiano Braga, diz que a escolha dos projetos culturais participantes levou em conta a capacidade dos empreendedores de terem modelo de negócios estruturados. “Não é só a questão do produto cultural em si, mas a capacidade das empresas de darem continuidade a um trabalho de se promover lá fora, seja no Micsul em 2018, seja em outras ações que a Apex já faz", diz Braga. 

*A repórter viajou a convite da Apex-Brasil

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