Sexta-feira, 4 de agosto de 2017 - 05h03

Dificuldades na travessia da balsa após o distrito de Abunã fizeram a
caravana chegar em Brasiléia (AC) às 04 da manhã, 15 horas depois da
partida de Porto Velho.
A caravana do Cineamazônia partiu no final da manhã da quarta-feira
(02) com uma van, um caminhão e 13 pessoas para levar cinema e arte ao
Peru, Acre e distritos de Porto Velho.
Mas o pior estava por vir: por volta das 14:30, os veículos
encontraram uma fila de quase cinco quilômetros para a travessia na
balsa, logo após o distrito de Abunã. Depois de duas horas parados, o
palhaço Cloro entrou em ação para levar um pouco de alegria aos
viajantes e caminhoneiros que estavam parados por 20, 22 e até 24
horas parados.
Houve um pouco de tensão no ar, mas a alegria e o jogo de cintura
entraram em cena para quebrar um pouco o gelo. “Estou aqui há 24
horas, parado, com fome, sede e sem tomar banho. Nenhum político vem
aqui nos ajudar, nos dar apoio. Essa ponte está aí, devagar, quase
parando e somos reféns dela. Todo mundo só quer saber do seu lado,
enquanto os caminhoneiros ficam pra trás”, destacou Ronaldo Alves,
caminhoneiro.

Quem também estava indignado com a demora era o companheiro de
profissão de Ariquemes, Vanderlei Martins, que já estava parado há
mais de 24 horas. “Ninguém entende nosso lado. A gente fica sem
dormir, preocupado em roubarem a carga, mas o pior é os carros
pequenos e ônibus passarem na nossa frente, achando que têm
prioridade. Não é assim, desse jeito, bagunçado. A gente também é
trabalhador. Queremos entregar nossa carga, voltar para casa e ver
nossa família. A gente fecha a estrada, impede a passagem e as pessoas
acham ruim. Não é por aí”, desabafou ele.
Cinco horas depois, por volta das 19:30, com muita conversa e risadas,
os caminhoneiros entenderam o propósito e a tentativa de cumprir os
prazos da comitiva. Somente aí, o Cineamazônia Itinerante conseguiu
atravessar a balsa rumo a Brasiléia (AC), ponto de pernoite antes da
chegada em Assis Brasil (AC), local da primeira exibição da
itinerância.
Porém, ainda havia longos 450 quilômetros a serem percorridos entre o
rio até a cidade acreana. Após o distrito de Nova Califórnia, os
buracos atrasaram ainda mais a viagem. Tanto que a caravana do
Cineamazônia só chegou a Brasiléia (AC), às 04 da manhã já desta
quinta-feira (03).
Após algumas horas de descanso, toda a equipe seguiu no início da
tarde do mesmo dia rumo a Assis Brasil para a primeira atividade do
Cineamazônia Itinerante na concha acústica soldado Marinho, às 07:30
da noite.
A 15ª edição do Cineamazônia tem o patrocínio do BNDES, Governo
Federal, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual e da Lei
Rouanet. Ainda tem o apoio cultural da Sejucel, Funcultural,
Fecomércio e SESC Rondônia. O Cineamazônia é associado ao Fórum dos
Festivais e membro do Green Film Network.
Fonte: Ascom da 15ª edição do Festival Latino Americano
de Cinema Ambiental – Cineamazônia / Felipe Corona
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