Terça-feira, 25 de maio de 2010 - 18h59
Quando quisermos pedir para alguém que faça algo, devemos fazê-lo para que não tem tempo. Parece um paradoxo. Mas não é. Quem tem muito tempo disponível geralmente não é dado a afazeres. Diferente daqueles que se dedicam a muitas tarefas e, por isso, têm exíguo tempo disponível.
Há pessoas que nasceram para a inércia. São acomodadas por natureza. Lerdas contumazes, o nada fazer é seu “afazer” preferido. Como baleias encalhadas, são de difícil mobilidade. Convencê-la a empreender algo é mais cansativo que o próprio afazer. A preguiça é sua marca registrada. Um estorvo onde quer que estejam. Contaminam seus conviventes com sua apatia ao trabalho.
Com atitudes apostas, há os que muito fazem, os empreendedores, avessos a estagnação, ao imobilismo. Esses estão sempre ocupados; fazendo coisas, criando oportunidades. Imobilizá-los é quase impossível, salvo se abatidos por mal que o impeçam de agir, de fazer. Estes, que “não têm tempo”, são a quem devemos procurar quando quisermos alguma realização. Logo aceitam o encargo e o concluem com presteza.
Afastemo-nos, pois, dos avessos ao fazer. Eles não fazem e atrapalham que quer fazer. Juntemo-nos aos ocupados, dinâmicos, ciosos de fazer acontecer. Porque estes são os construtores do mundo que produz, que faz.
Fonte: Viriato Moura
O Centro Cultural e de Documentação Histórica do Judiciário de Rondônia (CCDH), vinculado à Escola de Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), r
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