Sexta-feira, 15 de abril de 2011 - 16h38
A disputa de espaço em espaços já delimitados e ocupados gera confronto. Não só entre os irracionais, mas, sobretudo, nos seres ditos racionais, humanos.
Quando um vale tudo é permitido para que se conquiste o espaço alheio, qualquer comunidade ou organização que aceite que essa conduta se alastre põe em risco seus resultados satisfatórios e até sua sobrevivência.
A competição dentro de uma coletividade baseada em princípios individualistas é perniciosa. Nada tem de construtivo porque os interesses pessoais tentam se sobrepor aos coletivos. O indivíduo eivado da premissa de buscar vantagens só pra si é alguém que merece ser rechaçado. Porque não levará a bom termo o grupo a que pertence.
No mundo competitivo em que vivemos essa conduta não é a exceção, mas a regra. É na base do salve-se quem puder. A disputa atinge um nível, em certas ocasiões − não poucas! − que há pessoas capazes de quase tudo para chegarem onde querem.
Todos precisam estar aptos a identificar, o mais rápido possível, esse tipo de gente. Indivíduos dissimulados, de falsa modéstia, sem parâmetros éticos, dispostos a conseguir seus objetivos custe o que custar. Não raro, são bajuladores contumazes daqueles que lhes podem servir de trampolim. Competi e vencer observando as regras do jogo não é a deles. São avessos ao bom combate, à conquista por méritos próprios.
Qualquer organização, qualquer núcleo social, seja de caráter público ou privado, deve execrar de seu convívio, quando possível, aqueles que serpenteiam em seu território de competência prontos para dar o bote em quem atravessar seu caminho e tentar obstruir suas pretensões pessoais. Subestimar a periculosidade desses espécimes pode custar muito caro.
Ervas daninhas precisam ser eliminadas imediatamente e de modo radical para que não reste nenhuma de suas raízes.
Não hesite: corte esse mal pela raiz o mais rápido que puder. Antes que seja tarde.
Fonte: Viriato Moura / jornalista DRT-RO 1067 - [email protected]
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