Sexta-feira, 24 de setembro de 2010 - 05h01

TRABALHO E DINHEIRO NO BOLSO: ASSIM
SE EXPLICA O SUCESSO DE DILMA ROUSSEFF
Duas informações do IBGE, dadas essa semana, explicam pelo menos em boa parte, o sucesso da Dilma Rousseff como candidata preferida à Presidência. Por causa de Lula. Uma delas é a média salarial do brasileiro, que em seis capitais só aumenta. O salário médio ficou em 1.472 reais. Nunca houve número tão expressivo na última década. A outra se relaciona com o desemprego. Agosto deste ano alcançou a menor marca desde 2002: apenas 6,7%, no geral. A maioria da população, que se baseia pelo bolso quando vai escolher seus governantes, ignora denúncias, escândalos na Casa Civil, mensalão e outros problemas que, para a classe média e rica, são terríveis. O brasileiro comum, acostumado a viver em crise e sem perspectiva, teve, nos últimos oito anos, ganhos importantes e aumento de qualidade de vida. Teve trabalho, um dinheirinho a mais para comer melhor, comprar umas roupas, alguns eletrodomésticos e houve quem, nesse período, saísse da penúria para uma situação antes sequer sonhada, como ter acesso a moto e carro, por exemplo. Então, quando a grande imprensa (aliás, o povão não lê jornal e revistas) fala sobre denúncias, o cidadão comum olha para sua carteira de dinheiro. Se houver um pouco nela, vale mais que qualquer outra coisa.
Claro que os teóricos, os intelectuais, os que temem que o PT fique no poder por anos e anos e que transforme o Brasil numa capitania hereditária, para impor suas verdades, têm sua parcela de razão. Mas como os governos devem atender os anseios das maiorias, são elas que decidem, na hora da escolha, qual a sua prioridade. O vencedor sistema econômico brasileiro, começado por Fernando Henrique Cardoso e continuado com competência nos dois mandatos de Lula, é quem atende os anseios da grande maioria dos brasileiros. Afora isso, tudo é detalhe, seja importante ou não.
NÃO DECIDIU
Era na quarta, ficou para quinta. Como a coluna não pôde acompanhar até o final, só saberá sobre a decisão da Lei Ficha Limpa depois de tudo decidido. O STF deixou para a 25ª hora para definir muita coisa na eleição deste ano. Já poderia ter resolvido o problema há semanas.
ALVO PRINCIPAL
Se aproxima o último final de semana antes da eleição de 3 de outubro. Correria geral de todos os candidatos a todos os cargos, atrás do eleitor. Para o governo, um universo de 17% de indecisos é o alvo principal de todos os cinco concorrentes. Essa gente pode decidir a eleição, se pender para um dos lados.
NOVO DEPUTADO
Por falar em Assembléia, ontem foi empossado o ex-deputado Chico Doido, de Ariquemes, como novo deputado, na vaga que tinha sido aberta pela saída, por decisão da Justiça, de David Chiquilito. A posse de Chico Doido também foi definida via judicial. O PSB, seu partido, queria que Daniel Pereira assumisse. O Judiciário não topou.
METAS OPOSTAS
Dos mais de 340 candidatos à Assembléia, menos de 20% têm chances reais de chegar a uma das 24 cadeiras do poder. Os atuais parlamentares, que fizeram um bom trabalho e recolocaram o poder em seu lugar de importância junto à coletividade rondoniense, esperam baixa renovação. Já os novatos e os que querem retornar, depois de algum tempo fora, torcem por mudanças profundas. Só em 3 de outubro saberemos quem está certo.
CHANCES REAIS
Na bancada federal, a renovação será significativa, até porque Eduardo Valverde, do PT e Ernandes Amorim, do PTB, não concorrem à reeleição. Dos seis que buscam mais um mandato, há quem diga que pelo menos três estão com boas chances de conseguir: Marinha Raupp, Mauro Nazif e Lindomar Garçon estariam com um dos pés na reeleição, apontam várias fontes. Os demais ainda correm risco.
ESTÁ DEFINIDO?
E o Senado? Ao que tudo indica, só alguma mudança radical de última hora, no contexto da maioria do eleitorado, poderia tirar as duas vagas de Ivo Cassol e Valdir Raupp. Mas Fátima Cleide e Agnaldo Muniz ainda lutam tenazmente. Pelo menos para uma das vagas, a situação ainda corre algum risco.
JOVEM ANCIÃ
Um dia antes da eleição decisiva do próximo domingo, no sábado, 2 de outubro, a cidade de Porto velho comemora seus 96 anos de criação. A Prefeitura da Capital, junto com entidades culturais e ligadas à história, promovem uma série de eventos, que irão até o próximo dia 12. Tudo começou ontem, com show musical no bairro Jardim Eldorado.
ESTRANHO NAS RUAS
Um grande susto no já apavorante trânsito da Capital. Essa semana, um touro que escapou de um caminhão de gado na balsa, andou por várias ruas do centro da cidade, no meio dos carros. Assustado, ameaçou partir para cima dos veículos várias vezes. Foram quase duas horas de trabalho até que o animal fosse dominado.
NÃO TEM FIM
Até ontem, nada menos do que 113 assassinatos já haviam sido registrados na delegacia especializada de Porto Velho. Quase 12 mortes violentas por mês, mais de uma a cada três dias. Nesse ritmo, a capital rondoniense está correndo célere para ser uma das cidades com maior número de homicídios no país. E mata-se por qualquer bobagem.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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