Quinta-feira, 21 de maio de 2009 - 06h13
EM PLENA CRISE, BRASILEIRO COMPROU
UM MILHÃO DE CARROS ZERO ESTE ANO
A crise não tem fim. Só se fala nela. Qualquer problema, da gripe suína à sogra que veio morar com a gente, culpa-se a crise. Mas qual o tamanho real dela? Claro que há grandes dificuldades e que até os poderosos bancos, que sugam tudo o que podem dos pobres mortais e viviam comemorando bilhões de lucros todos os anos, acabaram ficando menos ricos. A produção industrial caiu um pouco, o desemprego aumentou, embora nunca a níveis como os que chegaram a ser alardeados. E o comércio? No geral, as quedas registradas nas maiores regiões do País também não foram de assustar. E houve números alentadores. Como os da indústria automobilística, onde se imaginava que a crise poderia cair com toda a sua força. No Brasil, nos primeiros 90 dias do ano, foram vendidos 1 milhão de carros zero quilômetro. Praticamente o mesmo número de igual período do ano passado. Claro que o corte no IPI foi fundamental mas no geral e ao menos por enquanto, a violenta crise que corrói economias mundo afora não chegou a um patamar que leve ao desespero no Brasil. Longe disso. Em Rondônia, então, nem se fala! Continuamos crescendo muito acima dos níveis nacionais, o volume de emprego é, em algumas áreas, três a quatro vezes a média brasileira – como na construção civil – e os índices, por enquanto, são bastante positivos. Crise? Ela existe sim e é séria. Mas o olho do furacão, para muitos setores, ainda parece estar distante de nós. No Brasil e em Rondônia.
FACTÓIDES
Já estava demorando. Começou o festival de fofocas, notícias inventadas, denúncias anônimas, comentários sem pé nem cabeça contra o governador Ivo Cassol e seus aliados. Aliás, quem é caboclo conhece a aldeia. Esse tipo de bobagem sempre aparece em períodos pré-eleitorais. Nunca resolveu nada mas não perde espaço nas disputas políticas.
AR CONDICIONADO
Embora haja jogo de cena, tentativas aqui e ali de mudar alguma coisa, a verdade é clara: as questões do meio ambiente de Rondônia e da Amazônica são discutidas e decididas em gabinetes refrigerados de Brasília. Por aqui as autoridades locais só podem chiar. Tudo vem acertadinho e fechadinho dentro do que as ONGs determinam. E ai de nós se não cumprirmos!
TOPETE BAIXO
Primeiro foram ameaças até de uso da força bruta, agora negadas. Mas foram feitas sim. Agora, o Ministério do Meio Ambiente baixou um pouco o topete e disse que vai negociar a saída das famílias da Flona Bom Futuro para um prazo de até seis meses. O ministro Minc recuou, mas, papudo como é, avisou, há meses atrás, que usaria a força para tirar os moradores da área.
ANTIPEDÓFILOS
Há ações da Assembléia Legislativa que merecem ser destacadas. Uma delas é o trabalho feito pela comissão presidida pelo deputado Valter Araújo, com apoio do deputado Ribamar e de outros parlamentares, na questão da luta de Rondônia contra a pedofilia. O esforço dos parlamentares trouxe o tema à tona e potencializou a luta contra esse terrível crime.
AVANÇOS
Também tem que se registrar a CPI do Leite, criada e presidida por Jesualdo Pires e com vários deputados participando. A CPI conseguiu ir a fundo em problemas antes nebulosos na cadeia da produção e já trouxe benefícios concretos tanto para produtores como para laticínios. Também nessa questão Rondônia avançou.
BOAS NOVAS
O consórcio que constrói a hidrelétrica de Santo Antonio é movido à energia de boas notícias. Além de anunciar que entregará a obra bem antes do prazo inicialmente previsto, o grupo de empresas liderado pela Odebrecht praticamente todas as semanas anuncia dezenas e dezenas de novos postos de trabalho. Só nessa semana são mais 600.
EMPACOU
Já no caso de Jirau, o assunto ainda está empacado. Embora o ministro Carlos Minc tenha jurado ao presidente Lula que a licença ambiental para a segunda usina de Porto Velho sai ainda essa semana, o que e vê até agora são muitos problemas. O consórcio de Jirau ainda depende do aval da Sedam, que é do Estado, para poder legalizar sua obra.
QUE PAÍS?
Lideranças católicas emitiram nota pedindo que o Congresso não mude a lei da idade penal. O documento quer que os menores criminosos sejam devidamente tratados em instituições adequadas. A que país exatamente se direcionadea a expressão “instituições adequadas? Certamente que não é em relação ao Brasil que o texto se refere.
NA FICÇÃO
A verdade é que a participação de menores em crimes, cada vez mais violentos e muitos hediondos, faz parte da liberalidade da lei; do terrível Estatuto da Criança e do Adolescente, que criou um país fictício para recuperar jovens bandidos; do discurso político que nada tem a ver com a vida real. Crianças e jovens sabem muito bem que podem fazer o que quiserem que não serão punidos.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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