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Sergio Pires

O que está acontecendo em RO com a internet é uma vergonha


O que está acontecendo em RO com a internet é uma vergonha - Gente de Opinião


ENFIM, A PRESIDENTE DILMA FALOU.

AGORA, TEM QUE COMEÇAR A AGIR

A presidente Dilma Rousseff saiu do casulo e começou a falar. Pelo menos sobre alguns temas polêmicos, como o novo Código Florestal, o caso de enriquecimento do seu Chefe da Casa Civil, Antonio Palocci e, com mais ênfase, sobre o famoso kit gay que o Ministério da Educação iria empurrar goela abaixo de milhares e milhares de crianças em nossas escolas públicas. Embora desfocada em relação à realidade do que o novo Código Floresta representa para a economia do país que ela dirige, Dilma não se fechou a negociações, na busca de um acordo que seja positivo e atenda tanto ambientalistas quanto ruralistas. No caso Palocci, a Presidente disse o óbvio: até agora não há sinais de irregularidade no crescimento da fortuna do seu ministro e que o assunto está sendo explorado politicamente pela oposição. Mas foi na questão do MEC, do atabalhoado ministro Paulo Hadad, que a Presidente foi mais fundo. Mandou cortar a bandalheira, avisou que não aceitará imposições sobre comportamento pessoal a ninguém e que, daqui para a frente, questões como essas terão que ser discutidas com a sociedade.

Já era hora da nossa até agora reclusa Presidente da República começar a dar ordens públicas, tomar posições claras para que a população saiba o que ela pensa e o que quer. Falta ainda tomar posições que confirmem seu comando. Dar o bilhete azul e mandar passear seu ministro da Educação poderia ser uma delas. O trapalhão, apesar do puxão de orelhas públicos que levou de Dilma, ainda insiste no kit gay, mesmo contra o que pensa a imensa maioria dos brasileiros. Quem sabe colocar na educação um técnico, um profissional, que resgate nosso ensino e reconstrua o que Hadad está destruindo? Já seria um bom começo.

FECHOU QUESTÃO

Apenas dois deputados federais de Rondônia votaram contra o novo Código Floresta. O Padre Tom, do PT, por convicção ideológica. Já o deputado Lindomar Garçon, do PV, não teve escolha. Seu partido fechou questão em torno do voto contra. Se Garçon não seguisse a orientação partidária, poderia ser expulso da sigla e perder o mandato. Mesmo sendo o presidente regional do PV.

 

DEPOIS DE 2008

Outro motivo que levou Garçon a não aceitar o texto do Código como está, é que ele não contemplou os pequenos produtores com o perdão das multas a partir de 2008, como ocorreu nos casos das que foram aplicadas até aquele ano. Garçon lembrou que em várias regiões – como das áreas dos assentamento Jorna D´Arc e muitos outros – todas as multas foram aplicadas pelo Ibama depois de 2008. Ele exigia que essa parcela importante dos produtores também fosse perdoada, mas não conseguiu.

 

ÊXODO CRESCE

O deputado Luiz Cláudio, presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia, tem repetido que anda muito preocupado com o êxodo rural em Rondônia. Vários municípios já tiveram queda da produção primária, porque famílias inteiras preferem inchar as cidades do que ficar no campo, à mercê de uma legislação que não lhes dá nenhuma segurança e ainda, de vez em quando, os trata como criminosos.

 

CAINDO FORA

O parlamentar está concluindo um levantamento com números que assustam. Centenas de pequenas agricultores e produtores estariam deixando para trás suas terras e plantações, indo para as sedes dos municípios. Em Rolim de Moura, em dez anos, a população rural caiu de 23 mil para 9 mil pessoas. Sem apoio, sem uma segurança para plantar, vender, transportar e ter lucros, muitos produtores querem mesmo é cair fora.

 

SEM ESCOLAS

A situação piora ainda mais quando se investiga as causas dos jovens estarem deixando a lavoura. Sem escolas rurais – porque inclusive, segundo protesta Luiz Cláudio, muitos municípios transferiram escolas da área rural para a cidade – eles se deslocam para as sedes. E depois, preferem não voltar aos seus locais de origem. O problema é grave e precisa ser atacado pelos governos em todos os níveis.

 

DESEMPREGO

As demissões de centenas de trabalhadoras das obras da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, estão lotando os postos do Sine municipal em Porto Velho. A média de atendimento diário para os operários que querem encaminhar sua documentação, para receber o seguro desemprego, chegou a 120 pessoas, nesta semana. E vem mais por aí.

 

E O CONSUMIDOR?

O que está acontecendo em Rondônia, com a internet sumindo agora praticamente todos os dias, é uma vergonha. Não é possível que mesmo custando uma verdadeira fortuna para os consumidores, o serviço seja tão ruim. O que surpreende é que não se vê ação prática das autoridades responsáveis para exigir um fim para a vergonheira. O governo do Estado prometeu protestar, mas quem tem que agir são o Ministério Público e os órgãos de defesa do consumidor.

 

PERGUNTINHA

O que sairá primeiro: a transposição dos servidores de Rondônia para a folha de pagamento da União ou os estádios que vão sediar a Copa do Mundo, em 2014?

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Fonte: Sergio Pires - [email protected]
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