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Robson Oliveira

Rolezinho em Porto Velho


Robson Oliveira
 

Rolezinho em Porto Velho - Gente de Opinião

Rolezinho

Jovens estão convocando pelas redes sociais um ‘rolezinho’ para este final de semana no shopping de Porto Velho. É a primeira convocação local seguindo o mesmo exemplo dos ‘rolezinhos’ ocorridos em outros estados. A princípio não há nada de ilegal nesses encontros, mesmo num espaço de comércio privado, mas atos de depredação e ameaças às pessoas têm levado com o ‘rolezinho’ atos criminosos.

Liminar

Preocupado com as ações de vândalos que depredaram lojas em outros shoppings, a direção do daqui interpôs e conseguiu uma liminar que permitirá ao shopping Porto Velho impedir o acesso de grupos de jovens ligados ao movimento. Decisões judiciais dessa natureza têm provocado controvérsias por conter na espécie um prejulgamento de que todos os guris que participam da convocação são vândalos, o que não é verdade. (Ouça AQUI, debate da OAB na Rádio Caiari com a jornalista Monique Jorne).

Despreparados

Os ‘rolezinhos’ são algo novo e ninguém sabe ainda como lidar com a situação, setores ideológicos e oportunistas aproveitam o momento para formularem as teses mais mirabolantes possíveis. O poder público, especialmente o setor militar, despreparado desde a Ditadura Militar em lidar com mobilizações civis, por seguirem ainda manuais obsoletos e autoritários, ao invés de compreender o que está havendo e impor a ordem sem uso das balas (seja borracha ou pólvora), provoca cada vez mais novos protestos.

Consumo

Para os estudiosos da questão, os shoppings se reinventaram como espaços de lazer e não só de consumo. “Só que eles imaginam o consumo de um determinado grupo social com um determinado número e, além disso, imaginam o consumo como um ato individual ou de grupos pequenos”. Daí a explosão dos confrontos.

Protestar

Não há sociedade madura que não proteste contra as mazelas políticas e as injustiças sociais, mas há que se fazer dentro dos parâmetros do bom senso sem que tudo tenha que descambar para a violência.

Joio

O que não é tolerável é marginalizar manifestações de jovens como se todos fossem iguais. Nos anos setenta os jovens fizeram um rolezinho pelas ruas de Rio de Janeiro com a presença de 100 mil deles, sem nenhum ato de vandalismo. Num ‘rolezinho’ num shopping, por exemplo, basta analisar as câmaras para identificar os vândalos que se infiltram nos movimentos e impor-lhes sanções adequadas. Separar o joio do trigo é possível, basta querer. Adotadas as cautelas as cenas de brutalidades arrefecem.

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Sacrilégio

Para alguns setores da política local a suposta união entre o PP de são Ivo e o PT do vigário Ton não passa de um sacrilégio pela relação histórica de desavenças que nutriram durante o governo do cardinalato Kassolista.

Tapas e beijos

Mas não é bem assim. Quando K-Sol iniciava na carreira política como um aprendiz de ‘cardeal’ na prefeitura de Rolim de Moura um ativo sacerdote do petismo conhecido por Miguel Sena ajudava na aproximação do partido com o cardinalato K-Sol. Portanto, é uma relação antiga que segue a máxima “entre tapas e beijos”. Hoje, com as bênçãos de um vigário, esta união instável tem tudo para se fortalecer mesmo caracterizada por um sacrilégio político. Para eleger um governador o PT dança em qualquer tom.

Escândalo

A denúncia divulgada nos sites de que o prefeito da pequena Alvorada do Oeste, Ranyeri Fabis, teria amealhado mais de cem mil reais em diárias, sendo verdade, revela a forma mais perversa com que uma parte dos prefeitos trata com desprezo os seus munícipes. Não bastasse a incompetência administrativa desdenham da população ao chafurdarem em escândalos.

Incompetência

O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), do Ministério da Justiça, informou que quinze estados deixaram de usar 187 milhões liberados pelo governo federal para construir e reformar presídios. Entre eles, Rondônia devolveu recursos destinados à implantação de educação para jovens e adultos na Casa de Detenção Dr. José Mário Alves, vulgo Urso Branco. Enquanto isso a unidade vive em eternas crises.

HC

Um conhecido advogado da capital está estudando a possibilidade de interpor um Habeas Corpus contra a Prefeitura de Porto Velho. Pode soar como extravagante a medida, mas o advogado alega que seu direito de ir e vir está sendo ferido porque não consegue sair de casa devido à inércia da administração Mauro Nazif em não conter a alagação, o que impõe um confinamento ilegal. É, tem lógica!


 

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Esquivando

Embora seja reconhecidamente o mais operante membro da equipe de primeiro escalão da administração estadual o engenheiro Lúcio Mosquini, diretor do DER, adiantou que não é candidato ao cargo de governador na hipótese de Confúcio Moura desistir da reeleição. Essa possibilidade vem sendo aventada na mídia que, Mosquini, descartou em conversa por telefone com a coluna. Mas não descartou disputar as eleições de outubro.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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