Segunda-feira, 5 de novembro de 2012 - 16h49
Naquele tempo cada povo seguia o seu deus, alguns seguiam mais de um, mas todas as pessoas se apegavam em alguma crença. Todos julgavam que seu deus era o melhor e dedicavam-se a propagar isso entre os que eram de outra devoção com o intuito de arrebanhar-lhes ao seu deus.
Os líderes de cada seguimento religioso tentavam converter o máximo de pessoas possível. Embora fossem religiões diferentes, o método de persuasão era o mesmo: promessa de cura espiritual e física para doenças, de enriquecimento espiritual e material com a benção divina, entre outras benfeitorias no campo espiritual e mundano. E o dízimo era defendido sob o marketing da vital importância para os deuses, uma vez que o capital arrecadado mantinha os templos e vida longa aos representantes divinos neste mundo.
Foi então que apareceu um homem de origem desconhecida, sem credo, de vestimentas simples e aparência pobre, com barbas e cabelos compridos. O homem começou a passear entre as religiões sempre a observar toda a atividade das mesmas, sem dizer uma palavra. Porém intrigou os líderes clérigos.
Os soberanos deixaram as desavenças e rivalidades de lado e se reuniram para deliberar sobre o forasteiro. Resolveram fazer uma entrevista com o desconhecido em praça pública para fazê-lo aderir a uma das religiões, uma vez que era muito perigoso para todos que ele segui-se sem denominação, pois poderia desertar seguidores.
Foi marcada a sabatina. “De onde tu vieste?” “Que deus tu segues?” “Porque frequentou todas as religiões e não seguiu nenhuma?” “Não vai responder?”. O homem olhava-os com atenção, porém não expressava uma palavra. Entre a multidão de fiéis os murmúrios e cochichos da fofoca já eram ensurdecedores. Um dos líderes perdeu a paciência e esbravejou: “Eu exijo em nome de todos os deuses aqui representados que nos responda os questionamentos agora!!!”
Após o longo silêncio, o nômade disse: “É tolo todo homem que acreditar em outro homem antes de acreditar em deus. Deus é um só, seja qual for a religião, seja qual for o povo que nele crê. E deus não precisa tirar o dinheiro de ninguém para manter seus profetas, estes devem doar sua palavra e não cobrar por ela, mesmo que tenham que fazer isto em praça pública, sem nenhum templo grandioso. A alienação a qual todos aqui se submetem é um dos piores pecados, pois vocês estão cegos diante de homens que enganam e trapaceiam em nome de deus, mas o único deus que esses homens seguem é o dinheiro. Esse deus que vocês estão seguindo não existe.”.
Foi crucificado pela massa enfurecida sob gritos: ... “herege” ... “blasfêmia” ...
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