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Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

Dia dos namorados



Está chegando o dia dos namorados, antes dele, já tivemos o dia da mulher, dia das mães e depois teremos dia dos pais, aniversários, natal, etc.

Uma coisa é certa: temos que comprar presentes.

Tenho uma amiga que reclamou quando falei que apenas são dias criados pelo comércio para vender mais.

Então, vem chegando o dia dos namorados.

Como raramente alguém que não tem namorado ou namorada – alguns possuem as duas coisas – vamos comprar presentes.

Conversando com meus botões, fiquei em uma dúvida cruel. O que comprar para a namorada.

Pensei em perfumes, porém vi que a carga tributária para um perfume importado, chega à casa dos 70 % (setenta) por cento. Seria um ótimo presente, visto que eu poderia também utilizá-lo, passando em mim ou simplesmente saboreando com meu olfato.

Não deu, está caro demais para o orçamento.

Vi também que uma jóia é um presente que mulher nenhuma rejeita. Então, vai uma jóia.

Não deu, a jóia é tributada em média de 50% (cinquenta) por cento. Lá se foi meu sonho de presentear a digníssima com uma jóia.

Parti para uma pesquisa sobre quanto é a parte que tenho de dar também de presente para o governo quando compro um presente para dar a alguém.

Vi que toda vez que dou um presente, quer seja para a namorada, para amigos, para filhos, pais ou irmãos não posso esquecer que tenho de comprar um também para o governo.

É igual quando somos convidados para aniversário de criança com um irmãozinho. O bom senso manda que levemos dois. Um para cada.

Então, voltemos ao dia dos namorados.

Encontrei eletroeletrônicos, eletrodomésticos, e vários outros tipos de eletros.

E sempre tenho que dar praticamente a metade do que comprar ao governo, como tributo.

Pesquisei até chegar a um jantar.

Não um jantar qualquer, um jantar romântico. Ponha romântico na conversa.

Jantar a luz de velas, com direito a música, comida de primeira e um lugar paradisíaco.

Pronto.

Resolvi.

Será um jantar.

Quase tudo resolvido para deixar dona patroa nas nuvens.

Desisti ao saber que o jantar seria a três.

Um convidado nada romântico e inoportuno para o momento.

Teríamos que contar com um furão para o momento – e não era o Boi, primo do Qualhada – era um autêntico segura velas.

Eu, ela e o governo.

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