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Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

Coisas que não entendo


 

Em razão do meu ofício, viajo bastante para o interior de Rondônia e algumas vezes para outros estados da federação.

Também viajo de férias, raramente.

Quando me hospedo nos diversos hotéis espalhados pelo mundo de meu Deus, vejo no café da manhã, vários tipos de sucos, um número respeitável de pães, biscoitos, bolachas e bolos. Vejo também frutas diversas. O café da manhã parece impecável até que vejo a bendita margarina.

Caramba... os caras gastam uma grana com um “senhor” café da manhã e servem margarina. Já ouvi desculpa de atendentes nos hotéis que o motivo é que a margarina é mais saudável.

Então, oferecem margarina e manteiga.

É de matar qualquer um.

Outra coisa que não entendo é uma propaganda em que há a proposta do governo de que empresas contratem pessoas egressas do sistema prisional “reintegrando a cidadão ou a cidadã à sociedade”

Muito interessante e até concordo, pois nada mais justo que as pessoas tenham uma segunda chance.

Agora o que não entendo é que a propaganda do governo incentiva o empresário a contratar o ex-detento mas, quando uma pessoa passa em um concurso público, um dos primeiros documentos exigidos é o atestado de bons antecedentes, ou folha corrida ou ainda um documento que seja equivalente.

Mais uma que não entendo. É costume batizar logradouros públicos com nome de pessoas que já morreram.

Vejo que em Rondônia, costumamos prestar homenagens a pessoas que jamais estiveram em nossa terrinha, como exemplo podemos citar o Ginásio de Esportes Cláudio Coutinho – e olhem que temos grandes desportistas que já morreram, como o professor Abiguar de Miranda, Sebastião Lara, Seu Vivaldo, Florindo Valadares, dentre outros.

Estive hoje tomando café no Mercado Central e lembre de uma figura ilustre que todo dia ia tomar café e almoçar lá, mais precisamente na banca da Dona Zenilda. Nosso amigo Gainete, grande goleiro de futebol de campo, nos tempos em que nosso futebol arrastava multidões para o Aluizão.

Será que não seria justo o nome do Gainete ser imortalizado no bonito Mercado Central?

Ainda não consegui entender também, o fato de que, com bares de qualidade, em que uma cerveja custa R$ 3,00, ambiente limpo, pessoas atendendo com presteza em Porto Velho, pessoas sérias, como Victor Sadeck, Fernando Sadeck, Hudson, Qualhada, Consantino, Robson, Emil, Caúla, Zequinha, Rico, Luiz Carlos, Torrado, Dimarcy, Piaba, Jair, eu e mais uma gama de amigos, frequentamos um bar sujo como o do Pernambuco, que além de cobrar mais pela cerveja ainda tenta empurrar sempre mais algum valor quando pedimos a conta. Ainda diz que o Ênio e a Dona Lourdinha, mais conhecida como “Sorriso Largo” roubam as batatas frita dele.

E pior, ainda saímos felizes.

Não existe coisa melhor que um bom papo com amigos, sem importar o ambiente em que estamos.

Abraços ao amigo Pernambuco.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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