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Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

As lojinhas do Mercado Cultural


 

Sou fã das noites no mercado cultural.

Raramente não passo por lá, quer seja quina, quer seja na sexta-feira.

O que vemos é um grupo de músicos de categoria, abnegados pelo que fazem, transmitindo a mais fina musica brasileira – e em alguns casos, uma músicas lá das bandas do Tio Sam.

Ouço o tempo todo, algum cantor pedir para que alguém compre uma ficha no Bar do Zizi, para ajudar quem está cantando ou tocando, como forma de “couvert artístico” .

É uma pena, parece que estão mendigando uns trocados.

Músicos de qualidade, que estão dando um duro danado, mostrando seu trabalho e sem uma remuneração.

Vejo que o consumo de bebidas é alto, principalmente de cerveja compradas no barzinho do mercado ou em ambulantes, com suas “caixas de gelo” apinhadas de latinhas.

Será que parte do lucro não dá para pagar um “couverzinho” para os músicos?

E mais...

Vejo que praticamente todas as lojas que foram construídas estão abandonadas ou servindo apenas de depósito de tranqueira.

Quando é que as pessoas que conseguiram a concessão para explorar tais biroscas vão iniciar suas atividades?

De quem são as citadas lojas?

Quem é o responsável por tudo isso?

São perguntas que não somente eu faço e sim, todos que vão ao mercado cultural para saborear uma boa música e encantar velhos amigos.

Não está na hora da Prefeitura Municipal de Porto Velho ou a Fundação Iaripuna entrar em cena e acabar com a verdadeira palhaçada que está ocorrendo por lá, visto que os detentores das concessões simplesmente não fazem nada.

Se não possuem capital para iniciar o negócio ou não querem mais toca-lo, poderiam passar para quem tem interesse no local.

Tenho certeza que se todas as lojas estivessem a pleno vapor, cada músico que se apresentasse teria um pouco de “jabá” e poderia cantar sem ter que, a todo o momento, pedir uns trocados.

Vejo que ninguém se importa com as lojas fechadas.

Nem o Poder Público, nem os detentores das concessões nem o público que aparece por lá.

Estão iguais a menino birrento: não pega seus brinquedos pra nada, mas se chegar outra criança e for pegá-lo o choro ta garantido.

“Qualémeuirmão”!

Ou c... ou desocupem a moita.

Em tempo: Uma limpadela nos banheiros, com papel higiênico, pelo menos no que serve às mulheres caia bem.

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Fonte: Orlando Júnior  -  [email protected]
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