Terça-feira, 19 de novembro de 2013 - 12h32
MONTEZUMA CRUZ
De Brasília
A rejeição da Proposta de Emenda Constitucional nº 556/2002 no Plenário da Câmara dos Deputados, acompanhada da declaração do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), segundo a qual “o governo não tem fábrica de dinheiro para pagá-los” abriu uma frente de combate aos parlamentares federais e ao Governo Dilma Roussef, cujas implicações poderão refletir no resultado das eleições de 2014 em Rondônia.
Soldado da borracha, doente acamado em Tabajara (RO) /ASSESSORIA SINDSBOR, 2013 |
“Não tem dinheiro para indenizar quem trabalhou, enfrentou doenças e sofreu na floresta amazônica, mas sobra para bancos, banqueiros e frigoríficos falidos”, lamentou ontem o vice-presidente da entidade, George Teles.
“Desrespeitosamente, 371 deputados derrotaram a PEC que concedia aos soldados da borracha os mesmos direitos à pensão e aposentadoria especial, dados a ex-combatentes de guerra. Não satisfeitos, tripudiaram sobre a classe e seus descendentes, como fez Chinaglia”, disse.
“O bônus de R$ 25 mil é humilhante, imoral e antiético”, lamentou o Sindsbor. A entidade criticou duramente a postura do governo, de sua base aliada e dos deputados que votaram favoravelmente “ao mísero aumento de R$ 144,00 sobre o aumento salarial de quase 6,5 mil soldados da borracha com idades acima de 85 anos”. “A matéria não passou pela Comissão Especial da Câmara, o que representa um retrocesso de governo, institucional e humano”.
Senador Aníbal Diniz: a "bola" está com ele, sob desconfiança total de rondonienses /LAMLID NOBRE, 2013 |
Conduzida a defesa do bônus de R$ 25 mil por Chinaglia e pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), agora, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) relata aPEC 61, que trata da indenização aos ex-seringueiros alistados no Ceará durante o período da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), para a extração de látex em estados amazônicos.
Sob desconfiança da categoria, Diniz afirmou ter explicado aos soldados da borracha que apresentou requerimento, já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, possibilitando audiência pública para o assunto ser novamente debatido. Para a categoria, ele “interpreta uma farsa”.
Se a proposta aprovada no plenário da Câmara não atendeu aos anseios dos beneficiários, aos sindicalistas e soldados da borracha resta agora saber se Diniz, senador governista, terá chance de novamente rediscutir o assunto. No atual ritmo da blindagem econômica do Palácio do Planalto, é quase certo que ele será bombardeado com plateia e tudo.
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