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Montezuma Cruz

Relatório da Embrapa mostrará destino de emendas


 

MONTEZUMA CRUZ
Amazônias

Relatório da Embrapa mostrará destino de emendas - Gente de Opinião
Pedro Arraes elabora documento especificando recursos recebidos de emendas individuais de parlamentares federais e investimentos feitos pela Embrapa /ASSESSORIA

BRASÍLIA – A Embrapa publicará um relatório no qual especificará todos os recursos recebidos de emendas parlamentares e destinados a investimentos em suas unidades no País. O anúncio foi feito a este site pelo presidente da empresa, Pedro Arraes. No triênio 2008/2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) reservou R$ 914 milhões para a Embrapa. Um concurso público contratou trezentos profissionais, suprindo um pouco a carência ocorrida entre 2002 e 2006, quando 75% do quadro da estatal se renovaram. Parte do pessoal antigo foi mantida.

Ao considerar “açúcar no mel” a emenda individual de aproximadamente R$ 7 milhões de autoria do deputado Fernando Melo (PT-AC), Arraes disse que a mandioca obteve bons programas de melhoramento genético e uso na fabricação de álcool etanol e outros produtos, mas ainda encontra restrições no Ministério do Planejamento quando se trata da contratação de pesquisadores para a formação de equipes dedicadas a estudá-la. Presente no País e no Exterior, para onde exporta tecnologias, a Embrapa espera ser melhor reconhecida em 2011.

 

 

Relatório da Embrapa mostrará destino de emendas - Gente de Opinião

O deputado Fernando Melo e o diretor da Embrapa Cerrados, Robson Sereno (ambos no centro), ao lado de uma camionete adquirida com emenda individual /MONTEZUMA CRUZ

   
   
   


 Um empurrão no Acre

 Os recursos recebidos atenderam a “gargalos” anteriormente identificados, lembrou o presidente. O PAC “consertou” 85% dos centros de treinamento da Embrapa, lembrou o presidente.

– Em vez de construirmos novos laboratórios, pudemos iniciar a recuperação dos antigos – disse Arraes.

Para o chefe da Embrapa-AC, Judson Valentim, o apoio do deputado Fernando Melo possibilitou investir em laboratório de solos, na construção do Centro de Atendimento ao Cidadão, e na transferência de tecnologias, que agora não atendem apenas aos grandes produtores, mas à própria agricultura familiar, beneficiada por um caminhão-baú que difunde conhecimentos técnicos em todas as regiões do Acre.

 
 

Relatório da Embrapa mostrará destino de emendas - Gente de Opinião

Em Porto Velho, pesquisadores debateram o melhoramento de áreas degradadas em quatro municípios /EMBRAPA-AC


 

Em Rondônia, atenção a
áreas críticas do desmatamento

PORTO VELHO – Está aberta mais uma temporada de cursos da Embrapa em Rondônia: Ouro Preto do Oeste debaterá a cafeicultura e Machadinho do'Oeste, nos dias 18 e 19 de novembro, promoverá o curso de “Coleta de sementes e produção de mudas de espécies florestais nativas”. Produção de mudas também será tema do último curso da série, no campo experimental em Porto Velho, no dia 26.

Apontada como uma das principais alternativas para evitar a abertura de novas áreas de floresta na Amazônia, a recuperação de pastagens foi debatida na semana passada na capital rondoniense, com a capacitação de profissionais que trabalham em assistência técnica e extensão rural nos quatro municípios que registram os maiores índices de desmatamento no Estado.

A recuperação de pastagens é uma forma de aumentar a capacidade produtiva da atividade pecuária sem que seja necessário derrubar a floresta. Levantamentos indicam que mais da metade das pastagens na Amazônia se encontra em algum estágio de degradação.

Além de recuperação, foram abordados manejo de pastagens e boas práticas em bovinocultura de leite. O curso foi dividido em aulas teóricas e exercícios práticos. Pesquisadores trataram da situação das pastagens cultivadas na Amazônia, de causas e efeitos da degradação e dos métodos para recuperação ou renovação das áreas.

Em campo, fizeram o diagnóstico de degradação de pastagens e visitaram áreas afetadas. O diagnóstico determina o tipo de intervenção a ser adotado. O curso ensinou análises de solo para recomendação de adubação e calagem, etapa importante do processo de recuperação das pastagens.

Segundo o engenheiro agrônomo Zenildo Ferreira Holanda Filho, o cursou atendeu a uma demanda dos próprios municípios. Houve reuniões com prefeituras, representantes das instituições de assistência técnica e extensão rural. Esses encontros serviram para definir o tipo de capacitação a ser feita, conforme as necessidades dos próprios técnicos.

Com um manejo inadequado, as gramíneas forrageiras perdem espaço para plantas invasoras, que reduzem o valor nutricional da pastagem. Em casos mais críticos, o solo exposto fica vulnerável ao efeito das chuvas, se torna compacto e pouco fértil. A Embrapa montou unidades demonstrativas de recuperação de pastagens nos municípios de Porto Velho, Nova Mamoré, Machadinho d'Oeste e Pimenta Bueno. Mostrará na prática o resultado de uma recuperação de pastagem e os benefícios ambientais e econômicos (Daniel Medeiros, da Assessoria de Comunicação da Embrapa-RO).

 

 

 

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